Nos hospitais, o centro cirúrgico é o setor que tem o maior investimento de capital. Mas também é o que está sujeito a grandes perdas de receita pela falta de processos simples e ágeis. Um exemplo do que pode gerar ociosidade e baixa produtividade é a ausência de tecnologias capazes de automatizar solicitações e aprovações de cirurgias e promover uma gestão transparente do workflow – desde o pedido do médico até a realização do procedimento cirúrgico. Com a intenção de evitar esse tipo de perda aos seus clientes, a Intelectah lançou o aplicativo Neoh.
Utilizando tecnologias de robotização, inteligência artificial, cloud computing e Customer Relationship Management (CRM), a solução da Intelectah facilita a comunicação entre médicos, pacientes, hospitais, operadoras de Saúde, laboratórios e fornecedores de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs). Ampliando essa interação, resolve gargalos e evita o que ainda é habitual nos hospitais brasileiros: grande volume de ligações telefônicas para agendamento de cirurgias; dificuldade de legibilidade dos pedidos médicos; risco de ausência de apresentação de documentações necessárias; demora no retorno de pedidos; necessidade de realização de inúmeros contatos para informar os status dos pedidos; acesso constante às operadoras de Saúde para solicitação de autorizações; e cancelamento de procedimentos.
De acordo com Luciano Regus, CEO da Intelectah, um pedido de cirurgia nos moldes tradicionais leva em torno de 20 dias para ser finalizado. Nesse intervalo de tempo, estima-se que o hospital demore em média três dias para dar um retorno ao médico apenas para comunicar o recebimento do pedido. Se um hospital recebe aproximadamente 100 pedidos por dia e demora três para aceitá-los, calculamos que perca em média R$ 12 milhões por ano com cancelamentos”, comenta Luciano, que atua há 27 anos na área da Saúde. “Para agravar, segundo as regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as operadoras de Saúde têm até 21 dias para autorizar procedimentos que tenham a necessidade de OPMEs.”
Como funciona o Neoh
Diferente do que ocorre hoje, em que o médico precisa entrar em contato com o hospital por telefone para solicitar cirurgias ou preencher formulários em papel e aguardar dias para ter apenas um retorno sobre a confirmação do pedido, o aplicativo possibilita a solicitação online, por dispositivos móveis, e automatização de todas as etapas.
Por meio do Neoh, o médico escolhe o hospital e faz a solicitação de cirurgia. Automaticamente, o sistema carrega as informações necessárias ao procedimento e as regras comerciais dos convênios. Como o médico também informa o nome do paciente e os dados para contato, o paciente recebe o comprovante de agendamento e visualiza, por e-mail ou SMS, os alertas emitidos sobre todos os estágios do processo até a realização da cirurgia.
Devido à integração com o sistema do hospital, o médico também consegue ter acesso pelo aplicativo à lista de agendamentos de cirurgias do hospital e a todo o planejamento de ocupação do bloco cirúrgico. Já as equipes médicas do hospital, conseguem acompanhar pelo sistema de gestão hospitalar os pedidos realizados no Neoh, o estágio de cada um, as pendências apresentadas, as revisões técnicas, os orçamentos de OPMEs e as autorizações de convênios. “Isso aumenta a velocidade de resposta ao médico em 30%, reduz o cancelamento de cirurgias e, consequentemente, impacta na receita”, diz Luciano.
Sobre a Intelectah
A Intelectah é uma startup fundada em 2016 por Luciano Regus, executivo com mais de 27 anos de experiência na área da Saúde e um dos cofundadores da MV – empresa nacional em sistema de gestão para o setor.
Com o propósito de desenvolver soluções inteligentes para problemas complexos nas instituições de Saúde, a Intelectah lançou o seu primeiro aplicativo e já conquistou a adesão de hospitais de grande, médio e pequeno porte. Entre as instituições que utilizam o aplicativo estão: o Grupo Leforte, em São Paulo; o Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa; o Hospital Unimed Recife III e o Hospital Memorial Guararapes, ambos em Pernambuco.
1 comentário
Poxa, muito bacana essa ideia. Sempre pensei que os hospitais pudessem estar mais abertos para inovações e, com certeza, a Intelectah irá ajudar muito nós pacientes!