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Queda nos casos de Covid-19 deve levar Rede Hebe Camargo a recorde de atendimento oncológico

por Redação
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A Rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer (RHCCC) deve registrar mais de 100 mil solicitações de tratamento oncológico no Estado de São Paulo neste ano. O número será o maior desde 2014, quando a rede foi criada, e pode superar o ano de 2019, quando 84 mil solicitações foram recebidas.

A informação foi apresentada pela coordenadora da Rede Hebe Camargo, Sônia Alves, à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em reunião realizada na tarde desta terça-feira (21/09), em ambiente virtual.

A doutora também contou aos parlamentares que a alta de solicitações de 2021 deve-se ao abrandamento da pandemia da Covid-19, e contrasta com a baixa das buscas por exames em 2020, quando foram registradas 80 mil solicitações, 4 mil a menos do que no ano anterior.

“Com a pandemia, tivemos uma diminuição de solicitações porque muitos pacientes se recolheram e não foram fazer exames. Com a atenuação da pandemia, a procura dos pacientes tem sido maior e, em setembro, começamos com um corujão de exames. Com isso, esperamos fazer mais diagnósticos”, disse.

A atuação da Cross (Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde), uma das ferramentas da Rede Hebe Camargo, também foi destaque durante a audiência de Sônia Alves. A Cross é responsável por receber os casos de diagnósticos e agendar as consultas de tratamento oncológico no menor tempo possível e o mais próximo possível da residência do paciente.

Em São Paulo, existem 82 hospitais habilitados em oncologia, sendo que 42 deles são administrados pelo Estado e os outros 40 são de administração municipal. Entretanto, nem todos possuem a oferta regulada pela Cross, conforme afirmou a coordenadora. “Existem dois hospitais estaduais que não têm a oferta regulada pela Cross, mas já estão no processo de entrada. Sobre os municipais, existem 17 sem oferta regulada e que não recebemos nem notícias”, falou.

Sônia Alves também elogiou a transparência trazida pela Central de Ofertas de Serviços de Saúde. “A gente sabe o nome de todos os pacientes cadastrados. A regulação possibilita que o Estado e o município tenham consciência sobre o que está acontecendo em seu território”, disse.

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