sexta-feira, abril 26, 2024
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Cirurgia robótica pode ser alternativa para o tratamento do câncer de próstata

por Redação
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Para conscientizar os homens que não vão ao médico para exames de rotina, a Campanha Novembro Azul, criada pelo Ministério da Saúde, alerta para o câncer de próstata com o objetivo de aumentar o número de diagnósticos precoces e reduzir o número de mortes pela doença. O câncer de próstata ocorre quando as glândulas das células da próstata sofrem mutação e começam a se multiplicar sem controle.

O Dr. Marcos Tobias Machado, urologista do Hospital e Maternidade Brasil, explica que o câncer de próstata só apresenta sintomas em fases muito avançadas, por isso a importância dos exames anuais de rotina. “Em até 80% dos casos, o diagnóstico precoce permite que câncer não atinja outros órgãos e tecidos. A doença, quando já se disseminou para locais distantes, como ossos, fígado e pulmão, é praticamente incurável”, orienta.

O tratamento varia de acordo com cada paciente e o acometimento da doença. Além disso, a cirurgia para o tratamento do câncer da próstata (prostatectomia radical) evoluiu substancialmente nos últimos 10 anos e passou a ser realizada também por via robótica.

O Hospital e Maternidade Brasil, em Santo André, é o único hospital do Grande ABC a contar com o sistema robótica Da Vinci S, como hospital integrante do Programa de Cirurgia Robótica da Rede D’Or São Luiz, e a cirurgia de próstata é o procedimento mais frequente usando a técnica.

Na cirurgia robótica, o maior nível de precisão das imagens e de movimentos dos instrumentos permitem uma melhor visualização dos nervos responsáveis pela ereção e da musculatura da uretra – que faz o controle urinário -, o que ajuda a preservar suas funções. “O paciente tem ainda melhor recuperação da lesão no tecido, menos dor após a cirurgia, passa menos tempo internado no hospital, com a mesma qualidade cirúrgica”, observa.

Para o Dr. Machado, a chave de tudo está no diagnóstico mais precoce possível. “Os exames de rotina e prevenção devem começar a partir dos 50 anos para pacientes sem fatores de risco e 45 anos para os pacientes com fatores de risco (negros ou antecedente familiar de câncer de próstata)”, explica.

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