Com o aumento da demanda por tecnologias focadas à saúde e segurança, a escolha de soluções para ambiente hospitalares vai além produtos de alta performance deixam de ser o único critério na escolha de soluções para ambientes hospitalares. A introdução de novas soluções com propriedades antibacterianas vem provocando uma transformação no mercado, à medida que grandes redes hospitalares buscam alternativas que proporcionem maior proteção tanto para médicos quanto para pacientes.
O cabeamento estruturado de uma sala de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo a norma ANSI/TIA 1179-B Helthcare Facility, pode conter mais de 14 pontos de rede expostos aos médicos e pacientes o que podem gerar uma fácil contaminação. Para atender a esta necessidade, os novos produtos da linha helthcare recebem em sua composição tratamento com propriedades antibacterianas, reduzindo a proliferação de bactérias, conforme a normativa ISO 22196.
Neste contexto antibacteriana/healthcare são essenciais os patchs cords, cabos de conexão, espelhos e conectores fêmea, itens de maior contato e manipulação pelos profissionais que atuam em áreas críticas dentro do ambiente hospitalar.

Eng. Luiz Henrique Z. Felchner, PLM/gerente sênior de Engenharia na Lightera
A norma ANSI/TIA 1179-B Helthcare Facility Telecommunications Infrastructure Standard estabelece que produtos destinados a áreas sensíveis à contaminação devem ser submetidos a procedimentos de desinfecção antes de sua entrada e saída do ambiente. Além de reforçar os requisitos de higienização, essa norma também exige que os produtos ofereçam, desempenho mínimo de performance para produtos de cobre que é de Categoria 6A.
Já ISO 22196 Measurement of antibacterial activity on plastics and other non-porous surfaces define um método padronizado para avaliar a eficácia dos agentes antibacterianos aplicados em uma superfície, inibindo o crescimento de bactérias, como por exemplo Escherichia coli e o Staphylococcus aureus, agentes comuns de infecções hospitalares.
Estes produtos antibacterianos foram desenvolvidos especificamente para atender ambas as normativas, tendo em vista os patchs cords antibacterianos, de categoria 6A, também possuem classificação de flamabilidade Low Smoke Zero Halogen (LSZH), ou seja, são projetados para emitir uma quantidade mínima de fumaça e não liberar halogênios em caso de combustão. Essa característica é essencial para ambientes hospitalares, pois reduz o risco de toxicidade e fumaça densa durante um incêndio, contribuindo para a segurança dos pacientes e profissionais de saúde. De outro lado com respeito a performance estes Patch cords possuem dupla blindagem, Fita e malha de blindagem que assegura alta imunidade contra Interferências Eletromagnéticas (EMI), garantindo uma excelente transmissão de imagens em velocidades de 10Gbs, mantendo a conformidade pela ISO 22196, assim como os conectores fêmeas e espelhos.
Em essência, os produtos antibacterianos proporcionam desempenho excepcional e garantem a segurança tanto dos pacientes quanto da equipe médica. Eles oferecem altas taxas de transmissão de dados e imagens, além de proteção contra a emissão de fumaça tóxica. O aspecto mais importante, no entanto, é a redução efetiva da proliferação bacteriana em ambientes onde a saúde é a prioridade máxima.
Eng. Alexandre Huber, engenheiro de Produto CI na Ligthera e Eng. Luiz Henrique Z. Felchner, PLM/gerente sênior de Engenharia na Lightera