Nesta terça-feira, 25, acontece o 52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, que coloca em pauta o uso da farmacogenômica para psiquiatria. O tema será debatido por especialistas, no Centrosul, em Florianópolis. A escolha do assunto foi feita após a observação do aumento significativo de casos de depressão e ansiedade.
A farmacogenômica trata a influência da variação genética na resposta de fármacos no paciente. Segundo a especialista em genética médica e coordenadora da conferência Dra. Renata Minillo, “através de exames laboratoriais é possível que o médico rastreie o efeito da medicação no organismo do paciente, auxiliando a ajuste da dosagem e proporcionando uma terapia absolutamente personalizada para pacientes psiquiátricos, beneficiando milhares de pessoas diagnosticadas principalmente com depressão e ansiedade”.
Os testes genéticos também podem embasar o desenvolvimento de novas opções de fármacos para tratamento. “Ao elencarmos quais genótipos respondem a cada tipo de tratamento, será possível criar novas drogas, que propiciem mais eficácia e menores efeitos colaterais, que hoje são uma das grandes queixas do uso de medicamentos para tratamento dessas patologias”, completa Minillo.