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Hospital da Universidade Alemã de Mainz faz planejamento pioneiro de cirurgia vascular com impressão 3D para salvar vidas

por Redação
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A Stratasys, empresa global de soluções de tecnologia aditiva aplicada, acaba de anunciar que cirurgiões do Departamento de Cirurgia Vascular e Cardiológica do Hospital da Universidade de Mainz, na Alemanha estão usando a solução Stratasys PolyJet de impressão 3D para transformar o planejamento de cirurgias vasculares complexas e salvar vidas. De acordo com o hospital universitário, o uso de modelos impressos em 3D para planejamento cirúrgico tem promovido uma significante redacao de custos na instituição ao permitir projetar e instalar implantes, além de economias de tempo relevantes durante as cirurgias, levando a uma melhora nos resultados para os pacientes.

Como um centro de excelência internacionalmente reconhecido quando se trata de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, o Hospital Universitário de Mainz faz pesquisas e oferece atendimento aos pacientes em áreas relacionadas ao coração, tórax e vasos sanguíneos no corpo humano. O hospital trata vários pacientes que sofrem de doenças aórticas com risco de vida, que necessitam de atenção imediata e tratamento cirúrgico complexo e específico. Segundo o Prof. Dr. Bernhard Dorweiler, chefe do Departamento de Cirurgia Vascular do Hospital Universitário de Mainz, a adoção da impressão em 3D desempenha um papel crucial na elevação do padrão de atendimento ao paciente.

“Em média, as tomografias com 1000-2000 imagens podem ser feitas por caso de paciente vascular relacionado, para que os cirurgiões usem para analisar e diagnosticar a doença. Seus resultados podem ser ambíguos e demorados, quando a questão é complexa. Com modelos impressos em 3D, é possível compreender rapidamente a anatomia individual do paciente e determinar melhor o tipo de tratamento necessário para tratá-lo com sucesso”, diz o Prof. Dr. Dorweiler.

Segundo o Prof. Dr. Dorweiler, isso foi exemplificado em um caso recente em que ele e sua equipe foram abordados por uma mulher de 53 anos, que já havia sido recusada por vários outros hospitais na Alemanha, devido à complexidade da doença e ao risco potencial da operação. Ela tinha uma malformação aórtica perto do coração e sofria com a convexidade de um vaso sanguíneo em seu pescoço. Reconhecendo a necessidade de atenção médica urgente, os especialistas analisaram tomografias, mas os resultados não ofereciam o detalhamento necessário para fazer um diagnóstico preciso.

“Olhando as tomografias era impossível visualizar claramente a anatomia. Então, decidimos imprimir um biomodelo em 3D e pela primeira vez ficou claro qual era a origem e a magnitude do problema. Nós usamos o modelo para explicar nossas descobertas ao paciente e aumentar sua conformidade com a cirurgia planejada em três passos e também para chegarmos a cada uma dos três cirurgias com um ponto de referência durante o procedimento, o que foi crucial para o resultado bem-sucedido”, explica o Prof. Dr. Dorweiler.

A abordagem “a perfeição leva a prática” salva tempo e dinheiro

Até agora o tratamento de doenças aórticas complexas com o método endovascular tem sido um procedimento difícil, com cirurgiões confiantes olhando em um monitor para implantar um pequeno tubo de malha de arame (stent) através das artérias a fim de colocá-lo na área afetada da aorta. Em um caso recente, o Prof. Dr. Dorweiler e sua equipe enfrentaram esse desafio com um caso muito complexo de aneurisma de arco aórtico.

Por exigir um implante intrincado, a equipe realizou uma simulação pré-operatória da cirurgia usando um protótipo de stent e modelo de arco aórtico impresso em 3D do paciente. Este processo já foi repetido em vários casos, permitindo que os cirurgiões possam praticar a cirurgia no modelo repetidamente, o que garante a visualização do design correto e o ajuste do implante de stent já na primeira vez, com redução significativa de tempo e do custo do cirurgião.

“Como apontado em estudos recém-publicados, identificamos economias no tempo de operação de 5 a 45 minutos ao usar modelos impressos 3D antes da cirurgia. Temos uma pesquisa ainda em andamento, mas já constatamos que se você tiver um tempo de cirurgia médio de 2 a 4 horas, ele pode ser reduzido em até 40%. Quando você está lidando com casos vasculares complexos todos os dias, essa redução de tempo pode ser a diferença entre vida e morte”, enfatiza o Prof. Dr. Dorweiler.

Treinando futuros cirurgiões vasculares para o sucesso

Na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento médico alemão, o Departamento de Cirurgia Vascular do Hospital Universitário de Mainz possui uma ampla instalação de treinamento, na qual a impressão 3D é integral.

“Nós usamos a impressora 3D Stratasys Eden260VS em nossa plataforma de pesquisa BiomaTicS para produzir modelos de anatomias aórticas de casos da vida real, para que possamos utilizá-los com o objetivo de ensinar futuros cirurgiões vasculares a realizar cirurgias endovasculares complexas com sucesso”, afirma o Prof. Dr. Dorweiler.

Segundo ele, com a capacidade de imprimir em 3D modelos aórticos específicos do paciente, com uso de materiais claros e transparentes, os estagiários podem praticar os procedimentos, entender as dificuldades e desenvolver a capacidade de introduzir os stents em réplicas precisas dos vasos sanguíneos. O especialista reforça ainda que “na área de saúde é crucial que continuemos a usar a impressão 3D para ampliar as habilidades dos estudantes para sua formação médica, aperfeiçoamento e realização de futuras pesquisas para encontrar soluções cirúrgicas inovadoras.”

Rene Martin, gerente de Negócios de Saúde da Stratasys EMEA, ressalta que o uso pioneiro da impressão 3D testemunhado explica o porquê do Hospital Universitário Mainz estar hoje na vanguarda da pesquisa e do desenvolvimento médico alemão. “Ao aproveitar a impressão 3D de alta resolução, a capacidade de replicar a anatomia específica do paciente garante que médicos e cirurgiões planejem, pratiquem e determinem rapidamente abordagens cirúrgicas que salvam vidas – não só para melhorar os cuidados e os resultados do paciente, mas também mitigar riscos e reduzir custos”, completa.

 

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