segunda-feira, novembro 25, 2024
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HELP atinge mais de 130 mil procedimentos realizados pelo SUS

por Redação
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Referência em tecnologia e inovação no Nordeste, o Hospital de Ensino e Laboratórios de Pesquisa (HELP) acaba de atingir mais de 130 mil procedimentos realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS). A marca leva em conta consultas hospitalares, exames, atendimentos ambulatoriais e cirurgias, ocorridos na instituição de Campina Grande (PB) desde o início de suas operações em maio de 2023. Atualmente, 88% dos pacientes do hospital são provenientes do serviço público.

De acordo com Bianca Gadelha, Diretora de Qualidade do HELP, a atuação do hospital tem representado um divisor de águas na assistência prestada aos pacientes na região. “São milhares de beneficiados com um atendimento de excelência. Boa parte dessas pessoas aguardavam a bastante tempo para realização de uma simples consulta ou um procedimento cirúrgico de alta complexidade. Felizmente, o HELP ajuda a preencher o vazio assistencial, assegurando a jornada completa de tratamento”, detalha.

Parte integrante da Fundação Pedro Américo, o HELP é um projeto liderado pelo o médico e empresário Dalton Roberto Benevides Gadelha, de 68 anos, que transformou o sonho da família em um marco para a região Nordeste. Após precisar acompanhar sua esposa rotineiramente em visitas médicas em São Paulo, o empresário sentiu a necessidade de contar na Paraíba com um hospital que pudesse atender à população local nos casos de tratamentos de doenças mais complexas, evitando a necessidade de longas viagens por parte do paciente.

Referência em integralidade no cuidado, o HELP foi projetado para trazer uma nova cultura filantrópica à região, focada na humanização, qualidade e segurança do paciente. Após um investimento de mais de R$ 600 milhões, o resultado é um complexo hospitalar de mais de 30.000 m², que dispõe de mais de 400 leitos, pronto atendimento adulto e pediátrico, 25 salas de procedimentos cirúrgicos, além de espaços para partos humanizados e neurocirurgias. Hoje, o hospital possui uma equipe de mais de 2.000 colaboradores.

“Temos o propósito de impactar a realidade local e a forma com que a Paraíba e o Nordeste são vistos pelo Brasil. Frequentemente ainda sofremos estigmas do clima árido, das dificuldades, da seca, mas somos muito mais do que isso. É uma terra de um povo forte e resiliente. Queremos impulsionar a transformação na região, conseguindo dar acesso e oportunidade para que toda a população tenha o melhor tratamento possível dentro das nossas instalações”, adiciona Bianca.

Segundo Filipe Reul, Diretor de Relacionamento SUS da entidade, a infraestrutura modernizada da instituição gera impactos diretos no atendimento prestado em todo o estado da Paraíba. “A disponibilidade de tecnologias e equipamentos modernos no HELP permite que pacientes da rede pública possam ter acesso a exames e procedimentos que raramente estão disponíveis em hospitais do SUS. Isso resulta em melhores diagnósticos e tratamentos para a população local sem exigir grandes deslocamentos”, avalia.

Para ter direito ao atendimento ambulatorial gratuito pelo HELP os cidadãos residentes de Campina Grande serão encaminhados através de uma unidade básica de saúde. Já os pacientes de outras cidades devem procurar a Secretaria de Saúde de seu município, que entrará em contato com o HELP, tendo em vista a necessidade de um encaminhamento para o serviço.
Já nos casos de internação, os campinenses são encaminhados por meio da Central de Regulação do município. A vaga é solicitada, e o paciente é transferido diretamente de outra unidade para a internação. O mesmo procedimento ocorre para outras cidades.

“O Nordeste é uma região diversa, com grandes disparidades socioeconômicas e de infraestrutura, influenciando na prestação de serviço para saúde, que, em sua maioria, é precária. O HELP tem contribuído para transformar a realidade na Paraíba, mas também para provar a todo o país que é possível assegurar um serviço de qualidade e humanizado para todos”, adiciona Reul.

Apesar dos avanços, Dr. Geraldo Medeiro, Diretor Médico do HELP, alerta que a atuação no setor público ainda enfrenta desafios diários, gerados principalmente por gargalos da gestão pública. “Ao atuarmos com o SUS, acabamos nos relacionando com o excesso de burocracia e a gestão ineficiente do poder público. A simples falta de integração dos sistemas de informação, por exemplo, nos impede de termos acesso ao histórico de atendimentos dos pacientes, dificultando um trabalho mais assertivo de nossa parte”, explica.

Mesmo diante dos desafios, o HELP vem ampliando sua estrutura física e de colaboradores, para que o paciente SUS tenha seu tratamento garantido no menor espaço de tempo possível. “Estamos abrindo o hospital por fases e ainda não estamos com 100% da capacidade operacional ativa. Nosso planejamento prevê novas expansões ainda este ano, até porque, a doença não espera a burocracia pública e a ineficiência de sistemas”, completa.

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