Home Inovação Dasa e Hospital Alemão Oswaldo Cruz se unem em projeto que envolve IA para prognóstico da COVID-19

Dasa e Hospital Alemão Oswaldo Cruz se unem em projeto que envolve IA para prognóstico da COVID-19

por Redação
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A Dasa e o Hospital Alemão Osvaldo Cruz unem suas expertises para coordenar um projeto multicêntrico para estratificação de risco e definição da conduta terapêutica de pacientes com COVID-19. O projeto envolve a criação de banco com dados clínicos e exames laboratoriais e de imagem, além da criação de um algoritmo de inteligência artificial.

Participam também da pesquisa três hospitais da Rede Ímpar (Nove de Julho e Santa Paula, em SP, e São Lucas, no RJ), além de quatro instituições de pesquisa: Hospital São Paulo, da UNIFESP (SP); Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ; Hospital Universitário Pedro Ernesto, da UERJ (RJ) e a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, da PUC (RS).

Primeiro, os pesquisadores vão consolidar em uma plataforma eletrônica informações de mais de 2.700 imagens de tomografia computadorizada de tórax antes do coronavírus e mais de 200 exames iguais, positivos para infecção pelo SARS-CoV-2. O próximo passo será a criação do algoritmo, que deve estar disponível para ser usado no auxílio ao diagnóstico radiológico da COVID-19 até a primeira quinzena de maio, nos sete centros parceiros.

“O algoritmo permitirá identificar achados correlacionados às formas mais graves da pneumonia pela COVID-19, com agilidade e acurácia, sendo parceiro do médico na definição do tratamento e para estabelecer o prognóstico do paciente”, afirma Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa.

Além das imagens da TC, o banco com dados prospectivo e retrospectivo vai reunir resultados de exames laboratoriais e informações clínicas (sintomas, se foram para UTI, se precisaram de ventilação, se houve óbito) dos pacientes, coordenado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Este processo fica pronto até o final do mês de abril e cada instituição lança seus dados de forma anônima.

“Estimamos que com os fatores clínicos identificados nos casos já avaliados (fase retrospectiva do estudo) e o algoritmo em uso teremos condições de estimar, no dia-a-dia, o risco de evoluções mais graves da COVID-19 (como as que demandam admissão do paciente em UTI) e apoiar decisões sobre o ambiente de cuidado, previsibilidade de leitos e, futuramente, alocação de estratégias terapêuticas”, explica o Dr. Gustavo Prado, Gerente de Inovação e Educação Médica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

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