Muitas mulheres não sabem que os absorventes tradicionais contêm substâncias que podem ser nocivas à saúde. Conforme demonstra um estudo feito por médicos da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, a carboximetilcelulose geleificada, usada nos absorventes, proporciona um meio viscoso propício para o desenvolvimento de bactérias. Além disso, ainda existem outras substâncias nocivas, como a dioxina e o rayon.
E a Famivita, em seu mais recente estudo constatou que 71% das brasileiras não sabem que os absorventes tradicionais contêm substâncias nocivas para a saúde. Especialmente as 79% de mulheres que optam por utilizar os absorventes externos tradicionais, e as 15% que utilizam os absorventes internos.
Os dados por estado demonstram que, a Paraíba é o estado em que mais mulheres sabem que os absorventes podem ser nocivos para a saúde, com 36% das participantes. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, 30% e 28%, respectivamente, sabem sobre esse fato. Já o Ceará, é o estado em que menos mulheres têm conhecimento sobre os absorventes serem nocivos, com 21% das participantes.
Mas, o que fazer se os absorventes são nocivos à saúde da mulher? Segundo a empresa, a melhor solução e a mais recomendada é o coletor menstrual, que é de silicone 100% hipoalergênico, além de ser uma opção mais econômica. Os coletores menstruais são também ecológicos, pois são reutilizáveis e feitos de material sustentável. Porém, conforme também constatamos em nosso estudo, somente 2% das brasileiras utilizam o coletor menstrual.