A Conexa iniciou uma jornada de sensibilização de sua liderança, mantendo 20% da agenda do C-level voltada para o bem-estar. Em agosto, a healthtech aderiu a um programa para trabalhar as soft skills dos executivos, que teve 100% de adesão, e que contemplará, nos próximos seis meses, 60 líderes de áreas
De acordo com Paula Gallo, chief human resources officer da Conexa, o momento em que uma empresa passa por tantas mudanças é quando se deve olhar mais ainda para a saúde física, mental e social dos colaboradores. “Somos uma empresa de saúde integral e mobilizamos nossas lideranças como embaixadores do bem-estar na Conexa porque acreditamos no poder do exemplo e para que eles sejam disseminadores da pauta com seus times. Se tivermos bem, cuidaremos efetivamente de nossos clientes e parceiros”.
A primeira ação com o C-level da healthtech foi uma atividade de potencialização de líderes com o especialista em desenvolvimento humano e organizacional Fernando Gonçalves. “O especialista trabalhou de forma isenta e permitiu o envolvimento de toda a liderança, além de inspirar o aperfeiçoamento de processos internos. Fernando explica que o treinamento foi estruturado em três etapas: a primeira é pautada em coesão, conexão e confiança, para que os líderes se revelem como são e tirem suas armaduras corporativas, seguida de alinhamento diagnóstico com a exposição dos principais dilemas de cada um; e alinhamento inspiracional, quando a missão e o propósito individuais e coletivos ficam evidentes. “Foi uma dinâmica disruptiva onde os participantes puderam se olhar profundamente pela primeira vez com muita emoção. A partir daí partimos para as grandes linhas específicas para a Conexa, como jornada de cultura, comunicação autêntica e negociação (feedbacks, gerenciamento de conflitos, modelos de influência e persuasão), potencialização individual e de equipe; e saúde mental e gerenciamento do estresse.”
Guilherme Weigert, CEO de Conexa, conta que a mobilização da liderança está atrelada à estratégia de crescer de forma eficiente e humanizada, aprimorando serviços que a companhia lançou para o mercado, esse ano, como o programa BETI (Bem-Estar no Trabalho Importa), que extrapola os benefícios tradicionais, como plano de saúde, e contempla um pool de serviços que pode ser customizado para cada empresa cliente. “As dinâmicas propostas nos permitiram refletir sobre a importância da clareza na comunicação e no cuidado real com as pessoas, a começar pelo nosso management”.
Com crescimento exponencial desde o início de 2021 e com mais de 70 mil profissionais cuidando de 23 milhões de pacientes em cinco países, a alta liderança da Conexa reúne, semanalmente, toda a empresa para atualização sobre as ações da companhia, ouvir dores dos colaboradores por meio de um Q&A anônimo e endereçar os pontos trazidos. “A escuta ativa e a empatia são praticadas para nortear qualquer ação interna. Há muitos desafios e aprendizados em gerir um time que passou de 20 para 550 profissionais desde 2020. Se antes cabíamos todos em uma sala, hoje nos conectamos remotamente com pessoas trabalhando em diferentes lugares do país”, conta Paula.