A startup Fix It amplia o time de investidores e recebe como sócias as jogadoras do vôlei brasileiro Virna Dias e Juliana Silva (foto). A tecnologia substitui o gesso ortopédico que, por meio de impressão 3D, oferece órtese para a imobilização em casos de fratura e até problemas de paralisia.
As atletas chegam ao time de investidores para fomentar o universo esportivo, somar esforços para crescimento de negócios sustentáveis, com ótima relação de custo-benefício, além de escalabilidade.
“A parceria com a Fix It vem a somar com o meu trabalho de atleta e incentivadora de soluções práticas e democráticas”, conta Virna. Já Juliana ressalta a importância de unir tecnologia à saúde com soluções baratas e de resultados. “Os atletas e pessoas que têm atividade física constante terão com a tela imobilizadora maior conforto e segurança de um tratamento eficaz quando surgir uma lesão ou fratura”.
“Para nós é uma grande alegria noticiar a chegada dessas duas gigantes do esporte. Só enriquece ainda mais nossos negócios pela expertise. Estamos muito felizes por mais esse passo”, comenta Felipe Neves.
No mercado há cinco anos e com 43 unidades no Brasil, a healthtech conta ainda com parceiros como: Hospital Israelita Albert Einstein e Unimed do Rio Grande do Sul. A startup possui mais de 20 soluções em tela imobilizadora articular biodegradável (dentro do conceito eco-friendly) que podem ser indicadas para uso desde o dedão do pé até os ombros.
Virna Dias, 51 anos, conquistou duas medalhas de bronze pela Seleção Brasileira de Vôlei nas olimpíadas de Sydney, Austrália, em 2000, e em Atlanta (EUA), em 1996, além de inúmeros títulos de prata e ouro em Gran Prix, Superliga Brasileira de Voleibol Feminino e Copa do Mundo de Vôlei, nos 20 anos que atuou como jogadora profissional, além, é claro, das vitórias nos clubes brasileiros e italianos. Ela deixou as quadras em 2010 e de lá para cá já atuou como comentarista esportiva de vôlei na Rede Globo e Rede Record.
Juliana Felisberta Silva, 39 anos, medalha olímpica de bronze em 2012 ao lado de Larissa França, na Seleção Brasileira de Vôlei de Praia, ela é a maior vencedora do Circuito Mundial na história, tendo conquistado o título oito vezes. Em junho de 2011, depois de dois vice-campeonatos mundiais entre 2005 e 2009, tornou-se campeã mundial de vôlei de praia, em Roma.