terça-feira, abril 30, 2024
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Pandemia impulsionou lucratividade do setor da saúde no mundo todo

por Redação
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Empresas que atuam no desenvolvimento e na distribuição de vacinas e testes contra a Covid-19 aumentaram em bilhões de dólares seus valores no mercado desde o início da pandemia. Em 2021, a farmacêutica americana Pfizer, sustentada pelas vendas do imunizante, registrou um lucro líquido de US$ 8,1 bilhões somente no terceiro trimestre, valor seis vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior.

Dados de mercado mostram que o vírus Sars-CoV-2 se tornou um negócio lucrativo para acionistas e companhias do setor farmacêutico que antes passavam despercebidas. As empresas que mais cresceram foram companhias menores, como as alemãs BioNTech e CureVac, além das americanas Moderna e Novavax. O lucro líquido das dez maiores farmacêuticas cresceu 41% do primeiro trimestre de 2020 — início da pandemia — ao primeiro trimestre de 2022, passando de US$ 21,4 bilhões para US$ 30,2 bilhões.

No Brasil, não foi diferente. A 4Life Prime Saúde Ocupacional, empresa de saúde ocupacional, elevou seu faturamento para R$ 15 milhões/mês durante o auge da pandemia. Isso porque, em 2021, quando seus concorrentes sofriam com a pandemia, a companhia saiu na frente da e implementou o programa de testes para a doença, importando dezenas de contêineres com material para testagem. No auge da Covid-19, a empresa conseguiu importar 18 contêineres para atender a demanda. “Cheguei a abrir mão de imóveis para gerar recursos para a compra de testes de Covid-19. Não me arrependo. Às vezes, é preciso ter desprendimento material para alcançar objetivos. E eu alcancei”, conta Alex Araujo, CEO da companhia.

Hoje, a rede credenciada da 4Life Prime atende 100% do território nacional, conta com mais de 1.500 credenciados com 330 médicos e um total de 273 colaboradores diretos trabalhando em diversas áreas da empresa. São atendidas mais de 700 mil vidas, divididas entre 3 mil empresas cadastradas. No portfólio de relacionamento do empresário estão marcas como Sumup, Alcoa, Mastercard, Livraria Cultura, Gucci, Alexion, entre outros.

Para Araujo, o conceito de saúde ocupacional no Brasil ainda requer mais atenção tanto das empresas privadas como do setor público. “O pensamento geral é de que saúde do trabalho se resume a exames admissionais e demissionais. Isso não é verdade. O mercado evoluiu e nós oferecemos um pool de serviços para empresas que vai de exames laboratoriais até consultas com psicólogos, campanhas de vacinação, avaliação ergonômica e de risco laboral, treinamentos de brigada de incêndio, primeiros-socorros e muito mais”, reforça o especialista.

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