O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) adotou Oracle Cloud Machine integrado com seu datacenter para gerir mais de 600 mil atendimentos, 34 mil internações e 3,4 milhões de exames por ano, tornando-se o primeiro usuário mundial da Oracle nessa modalidade de contratação.
A informação é de Valter Ferreira da Silva, CIO do HCPA, explicando que ao trocar a modalidade de Capex por Opex manteve o mesmo investimento de RS 10 milhões no orçamento da instituição, que, no entanto terá uma econômica significativa, pois não terá de realizar novos investimentos nos próximos 3 anos na contratação de novas licenças e servidores.
Hoje o HCPA atende 10 mil usuários da instituição, comum uma equipe total de 300 colaboradores, dois quais cerca de 100 são fixos, que trabalham para atender 43 Hospitais Universitários Federais, o hospital universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, hospital das Forças Armadas, espalhados em10 estados.
Isso porque em no ano de 2009 ele foi selecionado pelo Ministério da Educação para transferir a solução de gestão de prontuário de paciente, AGH, para as demais instituições federais.
O aplicativo AGH é um software desenvolvido para suportar os processos assistenciais e administrativos do HCPA. Utilizado por médicos, enfermeiras, demais profissionais de saúde, administrativos e alunos, o sistema é composto de módulos totalmente integrados que contemplam a identificação do paciente, atendimento ambulatorial e de emergência, serviços auxiliares de diagnóstico e terapia (SADT), internação, prescrição, exames, cirurgias e outros. Todas estas informações são consolidadas no Prontuário On-line e também ficam disponíveis para as demais áreas, tais como farmácia, nutrição, comissão de medicamentos, controle de infecção. Além destas aplicações, o sistema contempla ainda módulos administrativos, tais como estoque, compras, faturamento e recursos humanos, completando desta forma as necessidades de apoio aos processos da instituição.
CIO explica que não está previsto portar o aplicativo para nuvem por uma questão de compliance, uma vez que a regulamentação oficial não permite esse tipo de utilização.
A adoção da nuvem para os demais sistemas está em fase de homologação, final e customização, com todos os critérios de segurança (criptografia) após passar por um período de testes que durou 12 meses. “O hospital necessitava que toda a plataforma Oracle fosse facilmente integrada com outros sistemas com disponibilidade de banda a fim de rodar o ERP. Nesse período foram alocadas na nuvem pública da Oracle, bases de dados e ambientes de testes, desenvolvimento e homologação”, explica o CIO.
O Oracle Public Cloud Machine (OPCM) integrou a infraestrutura de data center pré-existente com serviços em nuvem, acelerando o desenvolvimento e implementação de aplicativos customizados, transformando a performance dos negócios.
A experiência positiva obtida na prova de conceito com a nuvem pública referendou a contratação do projeto que também usa nuvem híbrida, rodando na Oracle Cloud Machine, instalada localmente no datacenter do HCPA, trazendo todos os benefícios de transitar de forma transparente entre nuvem pública e privada, conforme as necessidades do negócio.