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Hospital do Servidor Estadual de SP tem nova máquina de ressonância magnética que realiza exames 50% mais rápido

A expectativa é dobrar a quantidade de ressonâncias magnéticas realizadas

por Redação
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O Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo conta com nova máquina de ressonância magnética de última geração. O equipamento é 50% mais rápido e realiza exames simples em tempo médio de dez minutos. Outros destaques da ferramenta são: a redução de 80% a menos de ruídos e sedações, pois o tempo de permanência no aparelho é mais breve e confortável. A expectativa é dobrar a quantidade de atendimentos, além de ampliar a oferta de exames aos pacientes ambulatoriais.

A nova máquina de ressonância magnética está no setor de Diagnóstico por Imagem, no segundo andar do HSPE. O espaço onde está o equipamento foi reformado e um painel com imagem do céu foi instalado no teto para ajudar a distrair os pacientes durante os exames. O novo dispositivo conta com funções de ajustes automatizados e duas macas específicas com o tampo da mesa – a parte superior do equipamento – removível. Esse recurso torna desnecessário transferir o doente de uma maca para outra, o que diminui o tempo de realização do procedimento sem exigir esforço do paciente.

A ressonância de última geração possui qualidade de resolução de imagens 60% superior às antigas, com mais capacidade de peso para atender pessoas de até 180 Kg. O colchão possui tecnologia patenteada e é mais confortável. Além dos exames convencionais, o novo equipamento faz análises avançadas como multiparamétrica de próstata (RMP), que detalha com precisão a glândula, e análises de hemocromatose, que identifica e quantifica a sobrecarga de ferro em diversos órgãos. Antes da instalação da nova ressonância, essas análises específicas eram feitas em clínicas conveniadas ao Iamspe, o que tornava necessário o deslocamento do paciente internado e laudos em papel.

Outra vantagem de realizar mais exames de ressonância magnética no próprio HSPE é a integração com o sistema. Agora, os laudos vão direto para a plataforma utilizada pelos profissionais de saúde do Hospital. Isso permite que o médico tenha fácil acesso aos resultados, melhorando ainda mais o atendimento do Hospital.

Outro aspecto técnico de destaque do equipamento é o sistema de resfriamento de emergência com quantidade mínima de hélio. As ferramentas antigas precisavam do ar químico para abaixar a temperatura do aparelho e desativar o seu campo magnético em casos de intercorrências, o que exigia uma tubulação específica para eliminá-lo de modo adequado. Por ser construído com tecnologia de blindagem, esse mecanismo se torna desnecessário e economiza recursos financeiros com reformas e peças.

De acordo com diretor do Serviço de Diagnóstico por Imagem, Dr. Gladstone Mattar, a nova máquina de ressonância é um recurso que agrega melhor conforto e assistência os pacientes. “Além da ferramenta nova, a antiga também vai ser atualizada com nova ‘conversão’ de tecnologia, o que vai permitir saltar de uma realização média de 900 exames, por mês, para 1.800 quando os dois aparelhos estiverem funcionando plenamente”, comenta.

A equipe técnica da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) que presta serviços ao Iamspe, manuseia o novo equipamento de ressonância magnética. A FIDI é a maior prestadora de serviços relacionadas a exames de imagem ao SUS, realizando mais de 5 mi de exames por ano. Está presente em mais de 90 unidades de saúde de São Paulo e Goiás.

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