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Dia Mundial da Saúde: especialista aponta 6 tendências que irão guiar a saúde 5.0

por Redação
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A cada ano que passa, o setor da saúde vem integrando-se com as novas tecnologias que surgem no mercado para promover maior eficiência nos processos internos das instituições, reduzindo seus custos e aumentando a competitividade. Com objetivo de dar nome a esse movimento, surgiu, em meados de 2011, o conceito saúde 4.0, um modelo que traduzia esta integração crescente, explica Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação com foco nos negócios.

“Agora, após mais de dez anos desse movimento, a versão 5.0 vem se concretizando como uma nova tendência no setor e traz consigo algumas distinções se comparado ao modelo anterior. Na busca por utilizar de maneira mais massiva as novidades do mundo tech, a saúde 5.0 tem como premissa colocar o paciente no centro de todo o processo e promover o uso de dados de maneira mais humanizada”, explica o executivo.

Dentre os benefícios que a saúde 5.0 pode promover ao ecossistema, Moraes cita a melhoria na qualidade de vida do paciente, maior prevenção de doenças, de autocuidado, fomento da medicina à distância, acompanhamento contínuo, além de auxiliar na elaboração de políticas públicas de saúde, otimizando o trabalho e o tempo dos pacientes e profissionais.

“Desde que o mundo foi afetado pela pandemia de Covid-19, as estratégias de digitalização na medicina se viram obrigadas a acontecer. Hoje, o uso da tecnologia aplicada ao setor de saúde traz vantagens não só para os negócios, mas também para os pacientes”, pontua o diretor da FCamara.

Para comemorar o Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta sexta-feira, 7, Moraes elencou as seis principais tendências da Saúde 5.0 para os próximos anos.

1- Dispositivos inteligentes

Biossensores, rastreadores e impressoras 3D, por exemplo, são dispositivos que auxiliam e otimizam diversos processos ligados à saúde. A impressora 3D já é utilizada na impressão de implantes e próteses, e os biossensores e rastreadores permitem o monitoramento e análise da saúde dos pacientes que acabam recebendo diagnósticos precoces. Os dispositivos também podem ser usados para acompanhamento de doenças crônicas.

2- Internet das coisas médicas (IoMT)

A internet das coisas consiste em integrar dispositivos a sistemas, possibilitando a troca de informações entre ambos, enquanto a internet das coisas médicas (IoMT), por sua vez, é uma evolução desse conceito, porém aplicada ao setor da saúde. “Nesse sentido, a IoMT se fundamenta na coleta contínua de dados para aplicar em modelos preditivos, possibilitando que profissionais da saúde realizem diagnósticos mais precisos e façam tratamentos personalizados.”, explica Moraes.

Na saúde, a integração do mundo real com o virtual pode ser feita por meio de dispositivos que monitoram a saúde dos pacientes, levando as informações de prontidão aos médicos, mesmo à distância. “Wearables são exemplos claros do uso dessa tecnologia. Eles possuem funções para medir padrões de sono e batimentos cardíacos, entre outras, que podem avisar imediatamente os profissionais sobre o atual estado de saúde daquela pessoa, precavendo qualquer eventualidade”, diz.

3- Cloud computing

O armazenamento em nuvem traz otimização de tempo e organização, especialmente para os médicos, que podem ter acesso aos prontuários eletrônicos de qualquer lugar e a qualquer momento, o que é de extrema importância em casos de emergência. “Além de garantir a segurança dos dados, a cloud computing no sistema de saúde também traz assertividade nos diagnósticos e, mais uma vez, pode prevenir problemas potencialmente mais graves”, detalha o executivo.

4- Big data

Clínicas e hospitais recebem muitos pacientes com diagnósticos diversos. Porém, devido a esse alto número, é possível também otimizar e identificar padrões, cruzando informações que poderão auxiliar os profissionais em diagnósticos mais precisos. Com o big data, é possível constatar sintomas e problemas parecidos dentro de um grupo com diferentes indivíduos.

5- Telemedicina e realidade virtual

Entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de consultas foram realizadas por telemedicina, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital. O modelo virou tendência desde a pandemia, e hoje é encorajado, desde que feito de forma segura e ética sob a orientação do Conselho Federal de Medicina (CFM). “Graças à tecnologia, é possível que os profissionais façam um atendimento eficaz e satisfatório, mesmo a distância, por meio de plataformas auxiliares, que ajudam no diagnóstico e no atendimento mais humanizado possível”, completa o executivo.

Ainda no contexto de distância, a realidade virtual deve vir como grande revolução do setor, permitindo que os pacientes possam usar o modelo para o tratamento da dor, de fobias e da ansiedade, e que estudantes de medicina, por exemplo, consigam treinar determinados procedimentos sem precisar usar pacientes reais.

6- Robôs autônomos

A automatização completa dos sistemas de pedidos de suprimentos e rastreamentos otimizam o atendimento ao paciente e economizam o tempo dos profissionais de saúde. “Os robôs autônomos recebem e preenchem pedidos de suprimentos médicos 24 horas por dia, o que diminui o tempo de execução desse serviço e libera os profissionais para dedicarem mais tempo aos pacientes”, conclui Moraes.

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