O isolamento social mudou a rotina não só dentro de casa, mas também nas empresas de diversos setores. A procura por teleatendimentos na área da saúde tem feito as operadoras de planos de saúde, os consultórios e os médicos se adaptarem ao novo cenário.
Segundo a pesquisa divulgada pelo instituto Ipso MORI, 86% dos brasileiros com acesso à internet utilizam a rede para buscar orientações sobre saúde, remédios e suas condições médicas. O percentual coloca o país no 5º lugar no ranking do estudo.
Com adaptações para poder continuar realizando consultas, na pesquisa da Opinion Box, 37% das pessoas tiveram que fazer uma consulta ou atendimento médico durante a pandemia. Destes: 47% fizeram uma consulta de rotina, 35% precisaram continuar um tratamento que já estavam fazendo.
Globalmente, o mercado de telemedicina movimentou US$ 45,5 bilhões em 2020 e estima-se que esse número aumentará para US$ 175,5 bilhões até 2026 segundo a fonte Emarketer.
Além disso, 43% das pessoas acreditam que, após a pandemia, a telemedicina será mais utilizada do que era antes. O cenário mudou. As pessoas trocaram os taxistas pelo uber, os hotéis pelo Airbnb, os restaurantes pelo Ifood e as consultas presenciais pela telemedicina. Os tratamentos não emergências, tiveram que se adequar a um modelo que mescla o mundo real e virtual. “Nós também tivemos que mudar a forma de trabalhar para acompanhar as necessidades do mercado e dos pacientes”, diz o Dr. Thiago Marra especialista em rinoplastia, ao comentar que atualmente atende cerca de 7 a 10 pacientes por dia.
Em São Paulo a telemedicina é a atividade digital com o maior aumento de novos usuários. Metade das pessoas que mais usam a tecnologia, ou usaram pela primeira vez, dizem que pretendem continuar quando o surto terminar. Estima-se que 50% dos serviços de saúde serão conduzidos virtualmente até 2030.
1 comentário
Poderia ter as referências citadas ao final do texto, estou a procura de informações embasadas, entretanto sem as referências fica difícil.