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Rede Placi investe em hospital de transição no Rio de Janeiro

por Redação
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Já bem estabelecidos e estruturados na Europa, Estados Unidos e Canadá, os hospitais de transição, que funcionam como ponte de cuidados intermediários e recuperação entre os grandes hospitais e o cuidado em casa, começam a dar os primeiros passos no cenário da saúde suplementar do Brasil. A relação de leitos de transição e leitos agudos nos países desenvolvidos está entre 150 e 300/1.000 leitos. No Brasil, segundo levamento da Associação Brasileira de Hospitais e Clínicas de Transição (ABRAHCT), a relação é menor que 20/1.000 leitos, o que mostra um longo caminho até a consolidação dessa modalidade no país.

No entanto, mesmo países como o Reino Unido, com perfil de envelhecimento populacional maior, já enfrentam dificuldades de desospitalizar, apesar de ter um modelo de saúde considerado exemplar. Este talvez seja o maior desafio para os hospitais no mundo inteiro: como criar alternativas de alta, liberando os leitos de alta complexidade e alto custo, garantindo qualidade de vida e segurança para os pacientes e familiares?

Diante desse cenário, o Hospital Placi, pioneiro na implantação dos conceitos de cuidados extensivos no Brasil, inaugura nesta quarta-feira, 8, mais uma unidade de hospital de transição como parte do seu plano de expansão: o Placi Barra da Tijuca. Localizado em uma área total de 7 mil metros quadrados, na zona Oste do Rio de Janeiro, a nova unidade conta com o que há de mais moderno, acolhedor e humanizado para reabilitação, readequação de cuidados e cuidados paliativos. 

“A Barra da Tijuca, juntamente com Recreio e Jacarepaguá, representa os bairros com maior crescimento do Rio de Janeiro nos últimos 40 anos, tornando-se polos de entretenimento, lazer, comércio e serviços. A taxa de cobertura de saúde suplementar nesta região é bastante elevada e grandes hospitais privados se instalaram na Barra, gerando demanda para o serviço de cuidado pós-agudo prestado pelo Placi”, explica Carlos Alberto Chiesa, diretor-presidente da Rede Placi, sobre a escolha do local da nova unidade. 

A estrutura do Placi Barra conta com 82 quartos individuais em um ambiente adaptado para oferecer a segurança de um hospital em um espaço acolhedor, que permite convivência com a família e contato com a natureza, enquanto completa-se o período de recuperação. “O Placi Barra fica em um prédio moderno, amplo e em centro de terreno, o que permite grande iluminação dos ambientes por meio de sua estrutura envidraçada”, conta Giselle Saade, gerente da unidade Barra da Rede Placi. 

A expectativa é de que a unidade Placi Barra atinja 90% de ocupação em até 24 meses após a inauguração. “Estamos realizando um trabalho de relacionamento intenso, com convites para visitas à expansão de Botafogo e novas instalações da Barra, assim como o encaminhamento de relatórios de progressos dos pacientes, demonstrando o resultado assistencial obtido”, explica Chiesa. 

Diferenciais da unidade 

A equipe do Placi compreende diversos profissionais de saúde que trabalham de forma integrada, como médicos clínicos, intensivistas e paliativistas, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais, capacitados para oferecerem cuidados médicos complexos, incluindo ventilação mecânica, diálise, além de diversos outros programas de recuperação e reabilitação. 

Também há um espaço de reabilitação multiprofissional de 170m² para tratamentos mais completos, espaço ecumênico, bosque para convivência e estímulo à saúde física e mental, restaurante, lounges, salas para reuniões com os familiares e amplo estacionamento próprio para mais conforto e comodidade.

Outro diferencial presente nessa e nas demais unidades da rede é o treinamento da família e dos cuidadores dos pacientes para uma alta segura e continuidade dos cuidados após o retorno para residência. “O projeto ‘Pelos seus olhos’ é uma ação educacional que amplia o olhar dos acompanhantes para os cuidados com os pacientes, além de contribuir para o bem-estar e tratamento deles dentro e fora do hospital”, explica Francesca Macedo, fisioterapeuta da Rede Placi Cuidados Extensivos. 

Expansão da rede 

A inauguração da nova unidade Barra, juntamente com a recém-concluída expansão da unidade Botafogo, completa o primeiro estágio de expansão da rede, projeto de investimento da gestora de ecursos Finhealth e do fundo de impacto Blue Like an Orange.  Com esse crescimento, o Placi atinge 210 leitos operacionais e oportunidade de trabalho para 700 pessoas, totalizando um investimento acumulado da ordem de R$ 90 milhões. 

A próxima unidade do hospital será em Brasília com previsão de inauguração em abril de 2023. O Placi Lago Sul será instalado no novo Centro Integrado de Saúde Neo Life, que também será inaugurado na mesma época. Com a implantação desta quarta unidade, a Rede Placi passa a ter, no total, 300 leitos ativos para internação. 

Para 2024, o hospital estuda inaugurar outra unidade no Distrito Federal, além de oportunidades na região sudeste do país.

 “Esse momento de expansão da rede, tanto no Rio como em outro estado brasileiro, representa a consolidação e reconhecimento de uma proposta assistencial complementar que vem contribuindo positivamente para o sistema de saúde suplementar”, finaliza Chiesa.
 

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