A Aon, consultoria global em riscos e saúde, detectou em pesquisa recente que 97% das organizações no Brasil migraram para o trabalho remoto como consequência do avanço do novo coranavírus no mundo – o que significou a mudança de uma realidade na qual 49% dos colaboradores nunca tinham feito home office. Os dados foram apresentados nesta terça-feia, 7, em webinar promovido pela companhia, sobre Home Office e Saúde: dos impactos às ações, com participação do vice-presidente executivo de Saúde e Benefícios da Aon no Brasil, Paulo Jorge; da CEO de Health Solutions da Aon América Latina, Violetta Ostafin; do diretor médico da Aon Brasil, Dr. Marco Tulio; e do diretor da Gattaz Health and Results, André Ferraz.
“Observamos um crescente interesse das empresas em obter novas ferramentas para gerenciar e impactar positivamente a saúde mental e o bem-estar integral de seus colaboradores, em meio a essa emergência”, informou a CEO de Health Solutions da Aon América Latina, Violetta Ostafin.
A pesquisa “Gestão de funcionários e práticas trabalhistas em resposta ao Covid-19” considerou os fatores internos e externos das organizações que afetam o bem-estar dos colaboradores. Em termos de atualização da alta direção das empresas, para adotar medidas pertinentes, a Europa teve destaque, com índice de 85%, contra 71% no Brasil.
O vice-presidente executivo de Saúde e Benefícios da Aon no Brasil, Paulo Jorge, lembrou que, para diminuir a velocidade de contágio, aumentar a capacidade do sistema de saúde e investir em equipamentos, a medida de distanciamento social foi determinante. Com ela, surgem vários desafios.
Diretor médico da Aon Brasil, Marco Tulio reforçou que, neste novo cenário de reordenamento, a Telemedicina surge para ajudar todos que estejam tendo dificuldades. É o caso Dr. Aon 24 horas, uma central clínica que conta com médicos e enfermeiros que dão assistência em tempo integral de saúde via telefone, onde o colaborador estiver.
“Somos definidos pelo que fazemos todos os dias e pelo contato que temos com outras pessoas”, evidenciou o diretor da Gattaz Health and Results, André Ferraz, convidado para o webinar da Aon.
Ferraz sugeriu que devemos adotar medidas preventivas também para aumentar nossa imunidade a partir de atitudes que reforcem nossa resiliência psicológica. “Para se ter uma ideia, após 5 minutos de um acesso de raiva, nossa imunidade cai pelas próximas 6 horas. Da mesma forma, se temos 5 minutos de positividade, nossa proteção contra doenças aumenta pelas 6 horas seguintes”, apontou.