Healthtech cria tecnologia para apoiar pacientes em tratamento medicamentoso domiciliar

A SafePill , healthtech com foco no auxílio de pacientes em tratamento medicamentoso domiciliar, desenvolveu uma tecnologia própria para gestão de medicamentos de forma segura e efetiva. O intuito é oferecer um tratamento de assistência domiciliar, com autonomia e segurança aos pacientes e, dessa forma, contribuir para qualidade de vida das pessoas.

A healthtech oferece assistência completa e personalizada para aqueles que necessitam administrar medicamentos de uso contínuo, com uma tecnologia exclusiva de automação, onde os fármacos são distribuídos individualmente, em saches plásticos com informações sobre a validade e QR Code que possibilita a rastreabilidade dos medicamentos

Atualmente a SafePill oferece duas opções de serviços: o Standard com o valor de assinatura mensal à R﹩34,50; e a versão Premium com o custo de R$ 54,90 por mês. Em ambos, o paciente recebe em sua casa o box SafePill, com os medicamentos agrupados individualmente, por dia, dose e horário para 30 dias em ordem cronológica.

Após adesão, o primeiro mês é gratuito e inclui: atendimento farmacêutico por telefone ou chat, revisão farmacoterapia e frete incluso para a Grande São Paulo. Os pacientes contam ainda com o serviço de orientação médica por videoconferência.

A SafePill nasceu depois que os fundadores Arlei Alves e Felippe Carone observaram a necessidade do mercado por serviço de assistência a pacientes polifarmácia, que precisam administrar cinco ou mais medicamentos por dia. Diante desse cenário, o enfermeiro e o administrador de empresas deram início às operações em fevereiro deste ano.

Para Arlei, administrar vários medicamentos no dia a dia, com doses e horários corretos pode ser complexo, em especial para os idosos. “Fatores como embalagens, nomes parecidos, horários diferentes, bem como o processo de compra e controle da quantidade de medicamentos tornam a vida do paciente que utilizam mais de uma medicação ainda mais complexa”.

O enfermeiro também traz um alerta sobre a interação medicamentosa, considerada pelo Food and Drug Administration (FDA) a 4ª causa de morte nos Estados Unidos. No Brasil 23% das idas aos prontos-socorros está relacionada a interação inadequada entre fármacos. 10% consiste na ingestão simultaneamente de medicamentos com alimentos que podem causar riscos à saúde.

“Por isso, contamos com uma equipe de farmacêuticos clínicos especializados que realizam uma análise prévia detalhada da medicação de cada paciente com a avaliação da farmacoterapia com indicação do melhor horário de administração, tempo de tratamento e orientações dos principais cuidados com a prescrição”, informa o especialista.

Este ano, a expectativa é alcançar a marca de 1 mil pacientes e, até 2023, cerca de 40 mil. Para isso, a startup conta com parcerias da indústria farmacêutica e operadoras de planos de medicamentos. Além de reunir mais de 4,4 milhões de reais em aportes financeiros de investidores como o Grupo Carone, um dos maiores varejistas do Brasil, e o Hospital Albert Einstein, onde a healthtech participa do Programa de Aceleração, da Eretz.bio.

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