Com uma epidemia de Influenza H3N2 acontecendo durante uma pandemia causada pela Covid-19, o número de brasileiros em busca de um diagnóstico correto tem aumentado a procura por serviços de telemedicina. Com sintomas muito parecidos — como dor de cabeça, coriza, tosse e febre, entre outros — as teleconsultas na Europ Assistance Brasil cresceram mais de 90% em janeiro.
Independentemente do vírus e da disposição física do paciente, a facilidade em acessar um médico de forma online tem feito com que cada vez mais brasileiros utilizem o serviço de telemedicina. Além disso, dados apontam que em mais de 80% dos casos o teleatendimento tem resolvido as demandas e dúvidas de saúde.
“Como os serviços presenciais não estão conseguindo absorver a demanda, o que tem causado colapso dos serviços de urgência e dificuldade de atendimento adequado aos pacientes, a orientação, o monitoramento e os cuidados por via remota são importantes e não trazem qualquer prejuízo aos pacientes”, afirma o Dr. Rodrigo Nicácio Santa Cruz, consultor médico interno da Europ Assistance Brasil.
Segundo o especialista, o momento atual exige o isolamento social, testagem e cuidados sintomáticos gerais do paciente e contactantes diretos. “Se você está sintomático, avise as pessoas mais próximas dos últimos sete dias, e procure um médico de forma virtual ou presencial”.
Sobre quando é recomendável contratar um profissional de saúde via telemedicina, o Dr. Rodrigo é direto na orientação. “Diante de quaisquer sintomas respiratórios, dúvida sobre condutas iniciais, medicamentos simples de uso diário ou sintomáticos e se é o momento de procurar atendimento presencial no momento pandêmico pelo qual estamos passando”.
Para o médico, a variante Ômicron mostrou para o mundo que a pandemia não acabou e ainda não há um prazo definido para que isso ocorra. “Podemos ainda viver uma significativa nova onda de Covid no primeiro trimestre de 2022. Por isso, reforço a importância da cobertura vacinal para reduzir o risco de doenças graves, seja Covid ou Influenza, estando os imunizantes disponíveis em toda a rede pública de saúde no Brasil”.