A Bloom Care, healthtech especializada em saúde feminina e familiar, lança a “Jornada Saúde Mental Materna”, programa para acompanhamento transdisciplinar voltado a mães que recebem o acesso à plataforma como um benefício corporativo e que apresentaram sintomas de depressão durante as primeiras etapas da maternidade, seja no contexto do planejamento de uma gravidez, durante a gestação ou na criação dos filhos.
O programa consiste em um protocolo de psicoterapia breve para depressão materna realizado via teleconsulta e baseado em ativação comportamental, uma modalidade de terapia cognitivo-comportamental, cujo objetivo é reduzir sintomas da depressão. Para isso, todas as psicólogas que atendem na Bloom Care recebem o treinamento das técnicas, estrutura das sessões e estratégias que podem ser usadas nos atendimentos, assim como métodos para monitorar sintomas e evolução ao longo do tratamento.
“A depressão materna pode ter efeitos negativos importantes na vida da mulher, impactando suas relações sociais, qualidade de vida, produtividade e também prejudicar a interação mãe-criança, incluindo desafios no cuidado durante os primeiros anos de vida. Além disso, quando a fase do planejamento familiar envolve desafios de fertilidade, nos sentimos completamente desamparadas, o que também pode desencadear esse risco antes mesmo da gravidez. O lançamento desse programa é um marco na nossa missão de unir ciência de ponta e tecnologia para humanizar a experiência de saúde de mulheres e famílias dentro das empresas. Os benefícios de saúde do futuro são personalizados,” aponta Roberta Sotomaior, cofundadora e CEO da Bloom.
Em estudo recente, a pesquisadora Alicia Matijasevich, médica especialista em pediatria e neonatologia, junto a colaboradores, identificou que o custo da depressão materna é de R$ 26,2 bilhões anualmente no Brasil. Segundo a Bloom Care, o seu protocolo, que é baseado em literatura científica atualizada, já foi testado cientificamente no contexto brasileiro e produzido pelos pesquisadores Daniel Fatori e Pedro Zuccolo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo (IpQ-FMUSP) e fundadores da Meliora, empresa que traz o conhecimento científico de ponta na área da saúde mental para o mundo real. Os resultados dos estudos indicaram que 80% das mães que passaram pelo protocolo responderam positivamente ao tratamento.
“A gestação e o pós-parto são períodos fortemente associados a um risco aumentado para o surgimento de quadros de depressão. Estudos epidemiológicos com amostras populacionais estimam que cerca de 20% das mulheres nesses períodos irão desenvolver depressão. Dessa forma, é fundamental o diagnóstico e oferecimento de tratamentos baseados em evidências que sejam escaláveis,” afirma Zuccolo.
Na conferência Brainstorm Health da Fortune, realizada em Los Angeles no último mês, a CEO da CVS Health, Karen Lynch, fez questão de lembrar da importância do assunto. “Muitas mulheres sofrem de depressão pós-parto e nunca falamos sobre isso.” E ela foi além, ao imaginar um sistema de saúde no qual as mães são informadas sobre o risco de depressão pós-parto como parte de um plano de alta hospitalar.”
A Bloom Care funciona no modelo B2BC e tem entre seus clientes empresas como Sanofi, Grupo Astra, Natura, Olist e Memed. Colaboradores de empresas que oferecem a plataforma Bloom tem acesso ilimitado a um aplicativo com chat sob demanda com profissionais de saúde altamente qualificados, telemedicina, além de conteúdos e planos de cuidado personalizados para planejamento familiar, fertilidade, gravidez, licença parental, parentalidade, saúde mental e saúde da mulher.