Dia 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, uma das doenças mais complexas da medicina por se tratar de uma condição silenciosa e que nem sempre é diagnosticada da forma certa – o que também dificulta a aderência ao tratamento. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, cerca de 16 milhões de brasileiros são afetados por essa condição que, apesar de não ter cura, pode se manter controlada com uma rotina adequada de cuidados. A data também traz às pessoas com diabetes a conscientização e acesso à informação, inclusive em países de média e baixa renda.
“Aceitar o diagnóstico é um dos momentos mais difíceis para o paciente e isso influencia a forma como ele vai aderir ao tratamento e seus resultados”, afirma Claudia Labate, CEO do Glic, primeiro app para diabetes e acompanhamento de glicemia do Brasil.
Foi pensando em auxiliar o paciente na aceitação do diagnóstico e também em humanizar o atendimento, que o aplicativo Glic foi criado. “Além do apoio da família, amigos e profissionais de saúde, temos a tecnologia para facilitar o dia a dia de quem convive com o diabetes, tornando esse processo mais leve e diminuindo a resistência do paciente. Isso sem dúvidas aumenta a aderência ao tratamento e com isso a qualidade de vida de quem vive com esta condição”, explica a CEO.
O Glic, além de oferecer essa tecnologia gratuita, também apresenta um canal de educação (blog e feed do app) e possibilita a conexão mais próxima com o médico. Dentro do blog, também existe uma parte com publicações científicas para médicos, de forma a conscientizar ambas as partes. No app há diversas soluções que facilitam a rotina de tratamento, incluindo um diário de glicemia, alerta para medicações e até mesmo um e-commerce para abastecimento de insulina, de forma simples e intuitiva. “Como alguém que tem diabetes, sei como a jornada de atendimento é confusa e muitas vezes ineficiente para manter alguém dentro de um tratamento. Por isso, sempre buscamos aprimorar o app para estimular essa aderência do início ao fim”, explica Cláudia.
Uma das atualizações mais recentes da plataforma possibilita que médico e nutricionista possam ser vinculados ao aplicativo pelo paciente que atendem, podendo assim acompanhar a evolução do tratamento com mais facilidade e fazer os ajustes necessários. Ao promover essa conexão dos pacientes com a equipe médica, em tempo real e de forma gratuita, o atendimento dado a cada caso alcança melhores resultados.
“Verificamos que nossos usuários têm um melhor controle da sua rotina de cuidados – cerca de 7,5% maior do que a média. Essa porcentagem corresponde à hemoglobina glicada média estimada da base, feita com todos os lançamentos de glicemias de quem usa o aplicativo”, aponta Gabriel Moreira, COO do Glic .
Desde o lançamento em 2015, o Glic já recebeu mais de R$ 4 milhões em aportes e investimentos, sendo a última rodada liderada pela Green Rock (family office Salomão Zoppi) e Einstein com a Eretzbio para crescimento do time, desenvolvimento de novos recursos e aprimoramento da plataforma.