quinta-feira, novembro 21, 2024
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ANS e ASAP lançam pesquisa para avaliar programas de saúde das empresas

por Claudiney Santos
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Ter uma visão sistêmica da gestão de saúde da população, promover a prevenção nos programas de saúde dos colaboradores das empresas, ter uma metodologia para acompanhar tratamento de doenças crônicas, reduzir custos e garantir a sustentabilidade do setor, são alguns dos objetivos que a versão brasileira da pesquisa CDC Worksite Health ScoresCard (HSC) anunciada nesta terça-feira,12,  pela ANS- Agência Nacional de Saúde Suplementar e a ASAP –Aliança para a Saúde Populacional, em São Paulo.

A pesquisa é gratuita e aberta aos empregadores, área de recursos humanos, agentes de saúde, equipes de saúde ocupacional, demais envolvidos, independente do tamanho da empresa. Ela é fruto de um convênio firmado entre a ANS e a World Health Organization, tem 100 questões, cada uma com apenas duas escolhas e foi traduzida para se adequar à realidade brasileira.  Os interessados devem entrar no site da ASAP e solicitar a inscrição para receber um link para o preenchimento da mesma, de forma segura e com privacidade.

De acordo com Karla Coelho, diretora de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, que fez uma apresentação sobre os desafios, perspectivas e sustentabilidade do setor de saúde, o Brasil tem 48 milhões de planos de saúde de assistência médica  e 21,7 milhões de assistência odontológica, desses 66% são planos coletivos empresariais, 20% familiares e 13,44% por adesão, sendo que os estados do Sudeste representam 30% desse total. Eles são geridos por 1.320 operadoras de saúde em atividade no Brasil.

No total, elas faturam R$ 140 bilhões ao ano e têm uma despesa direta de R$ 119 bilhões, sem contar as despesas administrativas. Oferecem 33.678 tipos de produtos de assistência médica e 3.172 produtos odontológicos.

Ressaltou a relevância dessa pesquisa, que pode gear uma verdadeira radiografia do setor, que enfrenta vários desafios, como o aumento dos custos da saúde; envelhecimento populacional e a consequente doença crônica não transmissível (DCNT) e a própria sustentabilidade do setor. Segundo dados do IBGE de 2013,  a expectativa atual de vida para homens é de 71,3 anos enquanto das mulheres é de 78,6 anos.

As pesquisas revelam que 50% da população vice com doenças crônicas não transmissíveis, sendo que 72,4% dos óbitos são motivados por doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

“A sociedade está mudando e é preciso que operadoras e empresas contratantes estejam atentas ao fato de que é preciso investir em inovação. O resultado dessa pesquisa deve servir para melhorar processos e mudar modelos assistenciais, com foco no indivíduo”, destacou a diretora da ANS.

A Dra. Ana Elisa Siqueira, presidente do Conselho de Administração da ASAP e CEO do grupo Santa Celina, ressaltou a importância das empresas participarem da pesquisa, que pode reverter em informações relevantes para se conseguir um melhor planejamento dos programas de prevenção de saúde, pois está provado que empresas que atuam dessa forma conseguem redução nos custos, pois ele é o segundo item de despesas, superado apenas pela folha de pagamento de colaboradores.

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