O mercado de medicamentos genéricos no Centro-Oeste cresceu 6,45% em 2025, superando a média nacional e consolidando a região como um polo estratégico para o setor farmacêutico. Fora 87,2 milhões de unidades comercializadas, o equivalente a 7,58% de todo o volume vendido no país no período — que somou 1,1 bilhão de unidades.
O estado de Goiás foi o destaque, respondendo por 51,25% das vendas regionais, com 44,7 milhões de unidades e crescimento de 7,19% sobre 2024. Em seguida vêm Mato Grosso (15,8 milhões de unidades, alta de 6,37%), Distrito Federal (15,5 milhões de unidades, avanço de 3,85%) e Mato Grosso do Sul, que registrou o maior crescimento proporcional: 7,36%, com 11,1 milhões de unidades vendidas.
Segundo Tiago de Moraes Vicente, presidente-executivo da PróGenéricos, o resultado reafirma a importância dos genéricos na democratização do acesso à saúde: “O crescimento expressivo no Centro-Oeste demonstra que os medicamentos genéricos seguem ampliando seu papel no acesso da população a tratamentos de qualidade, com preços mais acessíveis. Estados como Goiás e Mato Grosso do Sul tiveram avanços acima da média regional, refletindo a consolidação dessa política pública de sucesso.”
O executivo também destaca que o avanço regional está alinhado ao movimento observado no restante do país: /
“O fato de a região representar 7,58% de todo o volume de genéricos vendidos no Brasil reforça seu peso no mercado e o potencial de expansão. Esse resultado é fruto do trabalho conjunto de indústria, farmácias e profissionais de saúde para informar e conscientizar sobre a eficácia e segurança dos genéricos.”
Cabe ressaltar que a região conta com um polo produtivo estratégico para a indústria farmacêutica: o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), em Goiás. Considerado um dos maiores complexos industriais farmacêuticos da América Latina, o DAIA abriga importantes empresas do setor, nacionais e multinacionais, responsáveis por boa parte da produção de medicamentos genéricos distribuídos em todo o País.
“A presença do DAIA e de outras plantas farmacêuticas no Centro-Oeste fortalece a autonomia produtiva do Brasil e garante mais agilidade na distribuição dos medicamentos. Essa infraestrutura tem papel essencial para sustentar o crescimento da categoria”, destaca o presidente da PróGenéricos.
