Um estudo divulgado no final de 2018 pela Deloitte, em parceria com o MIT Sloan Management Review, revelou que apenas 20% da indústria farmacêutica alcançou um nível de maturidade digital avançado. Apesar disso, 58% das empresas ouvidas pela pesquisa declararam que a virada digital é uma prioridade para seus próximos investimentos. Diante deste cenário, a Pollux, especialista em tecnologia industrial, desenvolveu equipamentos e novas soluções para atender às demandas das farmacêuticas neste processo de transformação.
Com o tema “Think Beyond, think Pharma 4.0”, que em português significa “Pense além, pense Farma 4.0”, a Pollux quer auxiliar o mercado farmacêutico na sua jornada para a indústria 4.0, através de soluções com software e hardware integrados. Na feira, irá expor soluções para final de linha, com serialização e rastreabilidade, que podem ser integradas a robôs colaborativos e soluções de inspeção com Inteligência Artificial.
A FCE Pharma 2019, que acontece de 21 a 23 de maio, em São Paulo, é um dos maiores eventos de tecnologias e tendências da Indústria Farmacêutica do país e no ano passado atraiu mais de 16 mil visitantes do mundo todo. “Estamos levando tecnologia de ponta e a experiência de mais de 22 anos no mercado para que as empresas possam se sentir seguras em investir em soluções que estejam em conformidade com a nova legislação”, afirma Ricardo Gonçalves, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Pollux.
Outro assunto que a Pollux irá abordar durante a feira, é a adequação da Indústria Farmacêutica à lei 13.410, de 28 de dezembro de 2016, do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), que prevê a rastreabilidade obrigatório de todos os medicamentos até 2022. Para Ricardo Gonçalves, as empresas têm muito a ganhar com a nova lei. “A rastreabilidade dos medicamentos gera um impacto positivo na indústria por proporcionar aumento na eficiência do processo, dificultar roubos e falsificação de lotes, garantir controle preciso da logística reversa e proteção à marca”, explica.
Para demonstrar como as novas aplicações funcionam, a Pollux apresenta um equipamento que fará a identificação individualizada de medicamentos, com o emprego de tecnologias de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados. Trata-se de uma solução completa de hardware e software que permite imprimir, identificar e capturar o código DataMatrix, além das informações legíveis ao olho humano, como GTIN, número do registro de apresentação junto à Anvisa, código serial, data de validade e lote de fabricação, previstas em norma. A demonstração também irá incluir a agregação, que é o procedimento de aglomerar os vários cartuchos dentro de uma mesma caixa. Por fim, um robô colaborativo integrado à linha de produção fará o processo de paletização das caixas montadas.
Inteligência Artificial nas inspeções de qualidade
Outra grande aposta da empresa para esse ano é a solução de Inspeção com Sistema de Visão dotado de Inteligência Artificial. Na prática, o Sistema de Visão irá combinar a flexibilidade do uso de robótica colaborativa, sistema de visão avançado e Inteligência Artificial com muito mais confiança e garantia nos resultados para inspeções múltiplas ou complexas. O foco do novo produto é ajudar a prevenir retornos de lotes ou recalls, com implementações muito mais facilitadas dando maior autonomia ao cliente na utilização do Sistema de Visão.
O Sistema de Visão, combinado com Inteligência Artificial, consegue “enxergar”, captar, relacionar e transmitir informações sobre defeitos em lacre, variação de cores, defeitos em rótulos, vidro e nos códigos OCV / OVR, com um grau de rapidez e confiabilidade impossível aos olhos humanos. Outro grande diferencial está na emissão de relatórios gerenciais detalhados, automáticos e em tempo real. Com essas informações, é possível obter insights sobre os processos produtivos e tendências de erros, para corrigi-los e prevenir futuras falhas nas linhas de produção.