Ao tratar um paciente com diversas necessidades e doenças que se conectam por todo o corpo, torna-se necessária uma equipe com a junção de profissionais multidisciplinares para o mesmo tratamento. Nutricionista, fonoaudiólogo, psicólogo, fisioterapeuta e outros profissionais trabalham simultaneamente para tratar o mesmo paciente. As técnicas podem vir de tratamentos tradicionais, ou ainda de outras áreas da terapia atual, como a cinoterapia, musicoterapia e arteterapia, por exemplo, formando assim o tratamento por multiterapias. Por ser uma técnica pouco difundida, ela se torna diferencial aonde chega, e vai ser um dos focos dos tratamentos do Hospital Placi Cuidados Extensivos, que chega a Brasília e estará localizado no Neo Life, empreendimento dedicado exclusivamente a multiterapias, no Lago Sul, com uma estrutura para oferecer o melhor para as empresas de saúde que ocuparão o espaço.
“O trabalho interdisciplinar faz total diferença no hospital e na vida do paciente. A partir dos conhecimentos de cada especialidade, conseguimos construir e executar um plano de atenção individualizado e mais humanizado para cada um que chega aos nossos cuidados. Nosso olhar é ampliado pela visão de todos”, explica a nutróloga Valéria Girard, médica do Hospital Placi Cuidados Extensivos. O Placi aplica as técnicas de multiterapias para tratamento dos pacientes, além de atuar como uma continuação ao tratamento hospitalar para pacientes que passaram da fase aguda da doença, mas que ainda precisam de atenção especializada.
Carlos Chiesa, CEO da rede Placi explica que essa técnica é mais eficaz, rápida e traz mais prazer ao tratamento do paciente, justamente porque engloba diversas áreas. “Por ser um hospital que trata de pessoas em reabilitação após um evento agudo (acidente), a medicina tradicional e as técnicas terapêuticas atuais são usadas em conjunto. Queremos trazer essa excelência para Brasília, por ser uma cidade que se consolida como um hub de saúde para a região Centro-Oeste”, explica. A reabilitação exige profissionais prontamente disponíveis, como médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e fonoaudiólogos para que o processo de recuperação, reabilitação ou readequação de cuidados seja feito com excelência.
Conheça as cinco multiterapias mais comuns:
Oficina Terapêutica: são espaços de produção, diálogo, interação e vínculos que buscam fortalecer os espaços comunitários de convivência, de promoção e saúde mental por manipulação de recursos artísticos e artesanais;
Cinoterapia: ou TAA (Terapia Assistida por Animais), é um método que utiliza cães e até mesmo outros animais (coelho, hamster, tartaruga) como coterapeutas em sessões de terapia;
Musicoterapia: é feita com a execução de músicas ou trechos musicais para melhorar o humor e a qualidade de vida de pacientes e, consequentemente, o processo de reabilitação;
Arteterapia: envolvendo arte, educação e saúde, essa técnica utiliza práticas e recursos artísticos/visuais com o objetivo de trazer bem estar para as pessoas;
Terapia ocupacional: tem como objetivo promover a autonomia e bem estar para realizar atividades cotidianas, e levar qualidade de vida ao paciente com problemas físicos, sensoriais e motores.
“Para essas terapias é importante que haja um ambiente espaçoso, bem iluminado e que permita o paciente caminhar e ter contato com o ar exterior. Além de jardins e pátios que permitam ao paciente a recuperação por diversas atividades físicas para adquirir a capacidade de treinar força e coordenação motora”, explica Chiesa. Ele conta ainda que o Placi é pioneiro no Brasil na implantação dos conceitos de cuidados extensivos e de transição e chega a Brasília com esses e outros tratamentos voltados para a população.