A BeiGene, empresa global de biotecnologia, com sedes na Suíça, Estados Unidos e China, acaba de anunciar o primeiro grande passo na expansão da empresa na América Latina com a inauguração de seu escritório na cidade de São Paulo. O escritório abrigará colaboradores das áreas administrativa, comercial e de pesquisa clínica no Brasil, que é o maior mercado de oncologia da América Latina, com aproximadamente 53% de todos os pacientes da região.
“Expandir nossa presença global na região avança o crescimento global da BeiGene e o compromisso de fornecer medicamentos acessíveis a mais pacientes em todo o mundo”, diz John V. Oyler, presidente, cofundador e CEO da BeiGene. “Nosso escritório em São Paulo é o primeiro passo em uma expansão mais ampla planejada na América Latina, e estamos entusiasmados com a oportunidade de atender pacientes nesta região crítica do mundo.”
“Como o maior mercado da América Latina com necessidades não atendidas significativas, o Brasil representa uma base crucial na luta global contra o câncer”, disse Alex Carvalho, presidente da BeiGene no Brasil. “Estamos entusiasmados em construir nossa presença aqui no Brasil enquanto continuamos a desenvolver e fornecer medicamentos altamente inovadores para os pacientes.”
No início deste ano, a BeiGene submeteu o tislelizumabe, uma imunoterapia anti-PD-1 potencialmente diferenciada, para análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar câncer de pulmão de células não pequenas e câncer de esôfago.
A BeiGene diz estar construindo uma presença robusta de ensaios clínicos no Brasil como parte do programa global de desenvolvimento clínico da empresa, que já inscreveu mais de 20 mil pacientes até o momento em mais de 45 mercados. A BeiGene está atualmente buscando aprovação local para incluir pacientes no Brasil para 12 ensaios clínicos globais em andamento, entre os quais estudos principais e de registro, para tislelizumabe e inibidor de BTK BRUKINSA, bem como várias terapias em investigação.
A Companhia está desenvolvendo planos para uma futura expansão regional da América Latina na Argentina, México, Chile, Colômbia, Uruguai e outros países.