terça-feira, dezembro 3, 2024
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Retinoblastoma: criança a partir dos seis meses deve ser avaliada, diz médica

por Redação
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O retinoblastoma, tumor ocular maligno mais comum em crianças, atinge 400 pacientes infantis por ano no Brasil e pode ser fatal para a criança. Nesta segunda-feira, 18, foi comemorado o “Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma” reforçando a importância de começar a cuidar dos olhos das crianças desde cedo. Para isso, é fundamental que os pais levem os bebês ao oftalmologista.

O hospital H.Olhos, que tem um andar dedicado só para as consultas infantis, o H.Olhinhos, realiza os exames de maneira lúdica e não depende da informação direta da criança, diferente da que é feita com os adultos. Esses exames são importantes para identificar se o desenvolvimento ocular está acontecendo da maneira adequada.

“A consulta da criança pode ser realizada sem grandes traumas para a criança. É um momento em que a gente interage com a mãe e com a criança, no qual todos os dados são obtidos de uma forma mais objetiva e gente acaba não dependendo necessariamente da informação direta da criança. Então, aquela preocupação das mães de que a criança não vai colaborar ou informar nada, a gente consegue contornar durante o exame”, explica a médica Márcia Ferrari, especialista e chefe do setor de oftalmopediatria do H.Olhos.

Ela explica que a partir dos seis meses os pais já devem levar a criança para uma avaliação no consultório, que deve ser repetida com um ano de vida. O grande objetivo dessas consultas é tentar detectar possíveis problemas que não estão visíveis e aparente aos olhos dos pais e de quem convive com a criança. Dessa forma, a importância do exame é para detectar aquilo que possa estar escondido no olho da criança, como o retinoblastoma, mas que se diagnosticada e tratada a tempo pode ser revertida e levando a saúde ocular.

“Durante o primeiro ano é muito importante o rastreio das doenças congênitas de aparecimento tardio. Quando a criança apresenta sintomas visíveis, os pais normalmente já procuram atendimento. A grande questão são as doenças que não estão aparentes, mas que durante o exame a gente consegue identificar e estabelecer um tratamento para preservar a visão e a saúde da criança”, explica Márcia.

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