Nessa quarta-feira,18, a Furukawa Electric LatAm, multinacional líder no fornecimento de soluções de infraestrutura de redes, lançou sua Solução Antibacteriana no HIS (Healthcare Innovation Show), voltada para aplicações de áreas críticas ou semicríticas.
Em entrevista ao Saúde Digital News, Ricardo Martins Celeguin, Gerente Regional São Paulo, e Alexandre Huber, Engenheiro de produto de planta interna, apresentaram a nova solução.
De acordo com Alexandre, essa nova tecnologia foi desenvolvida para atender às demandas específicas do setor de saúde, particularmente em áreas críticas como UTIs, salas de exames e procedimentos. A solução se destaca por inibir o crescimento e a proliferação de bactérias, como a Escherichia coli e o Staphylococcus aureus, sendo certificada pela norma ISO 22196.
A linha antibacteriana oferece cabos de alta performance, com dupla blindagem para evitar interferências eletromagnéticas em ambientes repletos de equipamentos sensíveis, garantindo até 10 GB de velocidade de transmissão de dados. Além dos cabos, a Furukawa lançou espelhos de dados que ficam expostos nas paredes e podem ser manipulados durante procedimentos médicos, sendo também parte dessa solução antibacteriana.
Os executivos destacaram que essa tecnologia é especialmente relevante para hospitais e clínicas onde a contaminação bacteriana pode agravar o quadro de pacientes já debilitados. A solução foi lançada oficialmente durante o evento e a expectativa da empresa é de grande aceitação no mercado brasileiro, pensando nos clientes que já contam com a infraestrutura da empresa. Além de hospitais, a solução pode ser aplicada em qualquer ambiente de saúde que exija um cuidado maior com a higiene, como clínicas e até residências.
“A conectividade para locais que envolvem saúde necessita de garantia de performance e redução na proliferação de bactérias, oferecendo maior segurança contra infecções. Para isso, utilizamos um método específico para avaliar a atividade antibacteriana de superfícies tratadas com produtos atestados pela ISO 22196”, explica Alexandre Huber.