Entender os dados de diferentes áreas da vida de uma pessoa para antecipar eventuais questões de saúde é uma das principais tendências da medicina e um dos pilares da Qsaúde desde sua fundação. O diretor Médico da operadora, Ricardo Casalino, falou sobre a importância do tema no evento online “Summit I2AI de Inteligência Artificial na saúde”, realizado na manhã desta quarta-feira (18).
Na palestra “Risk Management com Inteligência Artificial: uma proposta para mais saúde e bem-estar!”, Casalino apresentou sua trajetória, a relevância dessa forma de cuidar e como o uso de dados é feito na Qsaúde. “A medicina já está mudando, e quem não tiver esse entendimento vai ter dificuldade de navegar por esse novo mundo.” De acordo com o médico, até 80% dos eventos de saúde podem ser antecipadas com o uso de dados e o auxílio da inteligência artificial.
Segundo Casalino, o uso da inteligência de dados é eficiente para predizer futuros eventos de saúde e prescrever quais as melhores condutas para eles. Assim, pode-se evitar que aconteçam ou garantir que tenham o menor impacto possível na vida da pessoa. Com isso, o resultado é positivo para todos os envolvidos no cuidado: o cliente, que tem o melhor tratamento o quanto antes, a operadora de saúde, que consegue ter uma previsibilidade eficiente dos custos, e os parceiros, que podem entregar o melhor serviço para aquele caso.
“O que me deixa feliz é ver que as coisas estão mudando de forma muito rápida e que aqui na Qsaúde estamos conseguindo um protagonismo nisso baseado em um trabalho muito eficiente”, afirma Casalino.
Conforme haja mais avanços na coleta de dados, mais a predição de risco se torna eficiente. Esse diagnóstico antecipado pode ser iniciado com informações básicas como sexo e idade. Quando são somados outros indicadores, como informações residenciais, administrativas, sociais e jurídicas, a estratificação é ainda maior e é possível oferecer um cuidado cada vez mais personalizado.
Neste cenário, uma preocupação da Qsaúde é com a segurança dos dados dos clientes, diz Casalino. Por isso, o uso das informações dos clientes se dá apenas para qualificar o trabalho das equipes de saúde e toda a coleta de dados respeita a nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).