A saúde do colaborador sempre foi tema de discussão entre a área de Recursos Humanos, gestão de pessoas e departamento pessoal. O plano de saúde empresarial impacta todos os envolvidos em uma empresa, pois sabemos que um funcionário com a saúde comprometida, seja ela emocional ou física, pode afetar toda a atmosfera corporativa do negócio.
A falta deste tipo de assistência reduz produtividade, causa absenteísmo, sobrecarrega colegas de equipe, prejudica entregas com clientes e gera todo o fluxo de estresse que é bem conhecido pela rotina de qualquer profissional. Mas se a saúde é o tema que mais ficou em evidência durante a pandemia, onde ainda estão os gargalos e como podemos contribuir para reduzir esses impactos?
No âmbito corporativo, o departamento de Recursos Humanos está desempenhando papel fundamental nesse momento. Para contextualizar, sabemos que entre as muitas dores desse setor, que é o coração das companhias e tem sido cada vez mais valorizado no mercado de trabalho, a retenção de talentos, o acompanhamento da saúde e a redução de custos andam absolutamente juntos.
A administração e área financeira da empresa também tem esses temas sempre no radar: os custos com planos de saúde empresariais só perdem para a folha de pagamento e, uma pesquisa recente da consultoria Mercer Marsh Benefícios apontou que o valor pago por uma assistência médica atualmente pode chegar a R﹩ 427,09 por funcionário, um acréscimo de 11% no valor de 2020. O estudo também traz um histórico dessa inflação e aponta que em 2012, um plano por colaborador custava R﹩ 158,42 para as empresas.
Não é preciso muito para perceber que algo precisa ser feito para mudar esse cenário. Nesse ritmo, quantas empresas, ainda mais no momento econômico que estamos vivendo, podem arcar com um investimento desse, de forma que mantenha o seu negócio saudável, mas que também não deixem de amparar os seus colaboradores? Este tipo de benefício é um investimento, já que assim como citei no início, a saúde do colaborador impacta todo o fluxo de trabalho de qualquer negócio.
Vale mencionar que não são medidas drásticas de redução de custos que vão cortar o problema pela raiz. O que realmente muda é a reeducação do funcionário para o uso correto do sistema de saúde, com a valorização de um acompanhamento próximo e preventivo. Para que mantenha a saúde em dia e não tenha que realizar tratamentos e acompanhamento de doenças, muitas vezes já em fase avançada.
Passado pelo contexto, volto para o papel fundamental que a área de Recursos Humanos tem exercido, juntamente com operadoras e healthtechs, e que tem feito total diferença. Esses profissionais estão se tornando protagonistas no cuidado com o bem-estar do colaborador, tomando as rédeas do acompanhamento, incentivando a prevenção e criando programas para conduzir de perto esses cuidados. Na Amparo Saúde, temos diversas empresas parceiras que já conseguem ter informações sobre a saúde populacional dos seus colaboradores a partir de investimentos em atenção primária à saúde e, com isso, estão reduzindo a sinistralidade dos planos.
Esses programas estão possibilitando o gerenciamento da saúde dos funcionários, que contam com médicos de família e uma equipe coordenada cuidando de cada indivíduo de forma recorrente e planejada, resolvendo 85% das queixas e atuando na prevenção. Por meio de dados parametrizados, histórico do paciente, telemedicina e tecnologia de ponta que facilita todo o cuidado. A atenção primária à saúde com equipes dedicadas para cada companhia tem feito a diferença para quem está colocando a saúde do colaborador em primeiro lugar.
O resultado? Profissionais bem cuidados, dispostos, produtivos e conscientes de que há preocupação com o seu bem-estar. Do outro lado: empresa próxima, retendo talentos, acompanhando dados clínicos e atuando para essa melhora, reduzindo exames e consultas desnecessárias, sinistralidade e, consequentemente, custos.
É simples e rápido? Não! Mas é urgente, necessário, e gera impacto extremamente positivo para todas as pontas, pois o acréscimo dos planos de saúde se dá muito pelo uso incorreto do sistema. E com o setor trabalhando de uma forma mais sustentável, a consequência será positiva para todos os envolvidos! E o seu RH, tem sido protagonista da saúde do seu colaborador e da sua empresa?
Natalia Grieco, diretora de Operações, Pessoas & Cultura da Amparo Saúde.