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Instituições de saúde precisam apostar na educação como chave para um futuro melhor

por André Brandão*
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Aprender e aprimorar conhecimentos são ações que devem ser constantes na vida de qualquer indivíduo, principalmente no cenário atual, onde a cada dia surgem novidades de forma veloz. Médicos, estudantes e demais profissionais da área da saúde neste contexto, precisam mais do que nunca, estarem  preparados para entender os novos hábitos da população, conhecer tecnologias que podem impactar o dia a dia, acompanhar descobertas da ciência, entre outros.

Porém, mais do ser um desejo destas pessoas, a educação deve ser incentivada por instituições desse setor para que estudantes e especialistas, de fato, tenham  mais conhecimento qualificado e acesso mais facilitado a este. As vantagens desse processo englobam desde as próprias organizações até os pacientes, que são atendidos por profissionais atualizados.

De acordo com o estudo Demografia Médica no Brasil 2020, organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com o apoio da Universidade de São Paulo (USP), somente em 2020, havia 502.475 médicos no País, mais do que o dobro de profissionais em relação ao ano 2000, em que havia 230.110 especialistas. Além disso, segundo projeção realizada pela Universidade de São Paulo, divulgada este ano, se fosse congelado o número de vagas atuais para o curso de medicina, sem haver novas aberturas, em 2030 existiriam 816 mil médicos no Brasil.

Os dados mostram como o número de médicos no País está crescendo e como a área de saúde é ampla. É por isso que todas as instituições precisam o quanto antes se unir na missão de contribuir com a educação constante destes especialistas que são tão essenciais para a sociedade.

Os hospitais e clínicas que incentivam profissionais a aprenderem ou aprimorarem conhecimento por meio de cursos e palestras, por exemplo, permitem que especialistas estejam sempre em contato com as novidades do setor, podendo realizar assim, atendimentos mais eficazes. Ao mesmo tempo que médicos e outros atuantes do segmento obtêm conhecimentos que levarão para a vida profissional, esse processo contribui para a retenção de talentos e engajamento dos colaboradores.

Já no ambiente acadêmico, quanto mais as instituições apostarem em conteúdos educacionais atualizados que inclusive, ultrapassem as barreiras tradicionais da grade curricular, mais as faculdades irão formar os melhores alunos e que vão estar preparados para o mercado.

Além do desenvolvimento de ações educacionais, é importante ressaltar que as instituições já estão fazendo parcerias com negócios que têm a missão de levar mais conhecimento médico-científico para estudantes e profissionais. O movimento é uma tendência, já que há uma necessidade cada vez maior de todos consumirem conteúdos de qualidade.

Posso concluir dessa forma, que a educação constante é essencial para que o Brasil tenha sempre profissionais capacitados e prontos para atender todas as necessidades da população, e que instituições da área da saúde possuem um importante papel neste cenário. Quanto mais estudantes e especialistas forem incentivados, maior será a garantia de um futuro melhor.

*André Brandão, fundador e CEO da Medictalks.

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