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Covid 19: aumento do número de casos em São Paulo provoca corrida por testes

por Redação
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Passa de 41 mil o número de vidas perdidas para a Covid 19 em todo o Estado de São Paulo. De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde, já são mais de 1.210.000 casos confirmados da doença, que segundo o levantamento, está presente nos 645 municípios. Outro dado preocupante é a alta nas taxas de ocupação dos leitos de UTI, que chega a 54,3% na Grande São Paulo e supera os 46,5% em todo o Estado.

São números que reacenderam o alerta para a alta incidência do novo Coronavírus e têm provocado uma verdadeira corrida aos laboratórios públicos e particulares. Segundo índices revelados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), desde o início da crise até outubro, os laboratórios privados associados à entidade realizaram 6,2 milhões de exames relacionados à doença no Brasil. Ainda de acordo com a entidade, somente na primeira quinzena deste mês a procura superou 30%, em comparação com os registros feitos na segunda quinzena de outubro.

Referência em medicina diagnóstica, o Grupo Sabin já realizou em todo o país, mais de 780.000 testes, destes 480 no modelo RT-PCR e outros 300 mil do tipo sorológico desde o início dos casos. Em Campinas, onde mais de 41 mil casos do novo Coronavírus já foram registrados e outros 611 estão sob investigação, a empresa viu a busca por testes disparar. “A procura por exames cresceu 47% aqui em Campinas, entre os meses de outubro e novembro. Desde o início da pandemia, ao todo já realizados mais de 7 mil testes aqui em Campinas”, enumera o gestor do Grupo Sabin em Campinas, o médico patologista Alex Galoro.

Para garantir o atendimento à demanda por testes na região, a empresa investiu em uma série de novidades desde o início da pandemia. Canais de atendimento foram reestruturados, oferecendo acesso ainda mais facilitado ao portfólio, que hoje conta com 3.500 opções de exames. Além disso, o Sabin também integrou o teste molecular para a SARS-CoV-2, com amplificação isotérmica, que é semelhante ao RT-PCR tradicional, mas usa amplificação isotérmica molecular, que diferente dos métodos convencionais, funciona em um sistema fechado onde é detectada uma região específica do gene RdRp do vírus. “Neste formato, a reação dura apenas 15 minutos e permite a emissão do laudo em até 2 horas. Quem ganha com isso é o nosso paciente, que tem a segurança da qualidade do exame RT-PCR, e a comunidade médica, que consegue tomar decisões clínicas mais eficazes em menor tempo”, explica.

O procedimento de coleta é similar ao RT-PCR padrão, não exige pedido médico e pode ser feito sem preparo especial prévio. “É uma forma de atender à necessidade de pacientes que buscam por opções mais rápidas, como viajantes, por exemplo, profissionais que estão voltando às suas atividades. Empresas também serão beneficiadas com mais esta opção em favor de uma retomada mais segura, investindo na saúde de seus colaboradores”, conclui.

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