A análise das informações geradas nas instituições de saúde segue sendo uma tendência para a área nos próximos anos. Segundo a Precedence Research, o mercado global de análise de dados no setor deve chegar aos US$ 121,1 bilhões até 2030. No que diz respeito à área de compras, o estudo diz que a leitura das informações disponíveis sobre o uso de suprimentos e o panorama sobre a adequação das aquisições do hospital pode significar um diferencial no bolso e no cuidado com o paciente.
De acordo com a 26ª CEO Survey, da PwC, 42% dos líderes da saúde no país apontam que a disrupção na cadeia de suprimentos é o principal fator que pode afetar a lucratividade no setor. Entre os principais problemas apontados por eles estão a variação nos valores da mercadoria, o superfaturamento de produtos e o não-mapeamento dos níveis do estoque. Esses fatores desencadeiam na falta de medicamentos e compras emergenciais, que podem ter um custo maior e não atenderem àquela demanda no tempo desejado.
Segundo o TIC Saúde 2022, apenas 22% das instituições de saúde no Brasil fazem análise de big data. Por isso, a corrida por ferramentas que facilitem a compreensão das informações que circulam diariamente na instituição tem sido cada vez maior.
Para elucidar os problemas, a substituição de processos manuais por sistemas automatizados tem crescido. A listagem e a clássica planilha dão lugar a dashboards dinâmicos e personalizados, que contribuem para a visualização de tudo o que passa na gestão de suprimentos. “O gestor de compras da saúde muitas vezes tem que lidar com um volume enorme de informações, desde a quantidade de luvas utilizada diariamente até remédios para áreas como a oncologia. Por isso quanto maior a exatidão das informações e o quão mais rápido ela chegar, menos falhas acontecerão”, afirma Michael Almeida, gerente comercial da Apoio, empresa do setor da saúde especializada em conectar fornecedores e hospitais.
Pontos como a identificação da tendência de preços e o acompanhamento dos pedidos podem ser mais explorados com a informação em tempo real, otimizando o estoque e gerando uma visão 360° de tudo que é adquirido. “Com a análise de tudo o que acontece na instituição, o setor de compras consegue ter um panorama do volume de suprimentos que é necessário diariamente e mensalmente. Por isso, é possível até programar o ressuprimento do que não é variável”, finaliza Almeida.
A Apoio é uma plataforma de soluções digitais para cotações inteligentes, especializada na área da saúde e que tem como objetivo estreitar e dinamizar a conexão entre compradores e fornecedores de produtos e serviços ligados ao setor hospitalar ou similares.