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Inovação na indústria farmacêutica pode levar país ao protagonismo mundial, diz executivo

por Redação
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O Brasil pode assumir maior protagonismo mundial se apostar na indústria farmacêutica como vetor de inovação, beneficiando os brasileiros, ao ampliar o acesso a tratamentos e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Com essa mensagem, Carlos Sanchez, presidente do conselho de administração do Grupo NC, conglomerado que tem a EMS como principal empresa, abriu o “Fórum EMS: o futuro da saúde no Brasil”.

Promovido pela farmacêutica em conjunto com a Esfera Brasil, o evento, divido em três painéis temáticos, aconteceu na manhã de quarta-feira, 27, em Brasília. Durante sua exposição, Sanchez anunciou em primeira mão um acordo exclusivo para cooperação técnica firmado entre a EMS e a Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos).

O executivo defendeu que o país reveja a estratégia para o setor e remova gargalos que têm impedido o fortalecimento e desenvolvimento deste segmento, esforço que envolve o governo federal e o judiciário. “A inovação muda tudo e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precisa estar na política industrial para que o Brasil se desenvolva tecnologicamente”, acrescentou Sanchez, destacando a importância do órgão regulador e o objetivo de atender o Sistema Único de Saúde (SUS) e dar mais destaque ao Brasil no cenário global. Ainda segundo ele, o Brasil está pronto para a inovação incremental, passo anterior da inovação radical, mas ainda há algumas dificuldades com os estudos clínicos e com a questão da agilidade. “A indústria farmacêutica brasileira tem capacidade de se tornar uma potência mundial como a indústria americana”, afirmou.

Acordo de cooperação técnica

A EMS e a Fiocruz assinaram no evento um acordo exclusivo para cooperação técnica, único desse tipo atualmente em vigência no país e que estabelece a criação de um amplo programa de mútua cooperação para desenvolvimento tecnológico, pesquisa científica, além da produção de novos fármacos e protótipos. O contrato tem vigência inicial de 12 meses e também inclui cláusulas para alinhar conceitos, traçar diretrizes, definir métodos e subsídios para ações em conjunto.

Presente no evento, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), apontou a saúde como um dos dois segmentos com mais alta demanda e potencial de expansão no país (o outro é a tecnologia da informação). Segundo ele, a indústria brasileira sofreu um processo de desindustrialização precoce e é momento de recuperar sua relevância. Alckmin enumerou os fatores que favorecem esse movimento — como a combinação virtuosa de melhorias no câmbio, na carga tributária, redução da taxa de juros e controle da inflação.

Alckmin esteve acompanhado da Ministra da Saúde, Nísia Trindade, que, na ocasião, aproveitou para reconhecer a atuação da EMS no segmento de genéricos, “nessa importante alternativa que se construiu para o acesso a medicamentos no Brasil”. “É uma história marcada pela política importante dos genéricos, mas também pela cooperação internacional, ajuda humanitária, como a campanha da OMS para erradicação da bouba que conta com a participação fundamental da EMS doando medicamentos para essa finalidade. O Brasil é reconhecido por ações como essa da EMS”, concluiu.

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