segunda-feira, abril 29, 2024
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Quatro tendências em saúde para planejar o futuro

por Colaboradores
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A pandemia de COVID-19 levou os sistemas de saúde a se ajustarem a um novo padrão de normalidade. O vírus se espalhou rapidamente, mas também a resposta de organizações do setor em todo o mundo. Muitas nações começam a emergir da quarentena, e o foco agora se volta para o futuro da prestação de serviços de saúde.  Quantas das formas de trabalho adotadas de forma emergencial permanecerão?

Vejo várias tendências que impactam a prestação efetiva de serviços de saúde à comunidade, algumas das quais podem ser influenciadas pela tecnologia – e muitas que exigem uma conversa mais ampla.

Tendência 1: a telessaúde veio para ficar

Um dos principais obstáculos à telemedicina é a capacidade de um sistema de saúde cobrar pelo serviço. Até pouco tempo atrás, muitos médicos usavam ferramentas gratuitas para falar com seus pacientes, como o WhatsApp, porém sem cobrar por isso. Agora que a telemedicina foi amplamente utilizada e aprovada, ela poderá ser definitivamente incorporada como uma forma de atendimento aos pacientes.

Tendência 2: equipes distribuídas

A saúde também enfrenta diretrizes de distanciamento social, tendo de ajustar os espaços de escritório e permitir que as pessoas trabalhem remotamente, quando possível. Com o trabalho remoto provando ser altamente eficaz, as organizações de saúde podem analisar o custo-benefício do aluguel de grandes imóveis ou converter o espaço de escritório existente em áreas clínicas.

No entanto, é necessário considerar o aumento das vulnerabilidades de segurança, visto que a área da superfície de ataques cibernéticos cresceu com o home office. Com os trabalhadores em casa, a ameaça à rede se estende a seus dispositivos; portanto, a política corporativa deve ser aplicada rapidamente para aumentar a segurança.

Tendência 3: priorização de projetos de tecnologia

Muitas vezes uma atualização de rede é considerada como algo recomendável, um nice to have, porém a inércia institucional torna qualquer mudança na arquitetura de rede dramaticamente difícil. Hoje, com o setor da saúde enfrentando um déficit de orçamento devido à Covid-19, não haverá o suficiente para todos os projetos, especialmente para aqueles considerados “legais”. Todo e qualquer projeto enfrentará um exame minucioso, com ênfase naqueles que resolvam problemas significativos ou melhorem a experiência do paciente.

Como nem todas as iniciativas serão financiadas, o sistema de saúde precisará construir rapidamente uma matriz para avaliar onde alocar seus recursos, de acordo com as necessidades específicas. Agora não é hora de contratar consultores ou empreiteiros, então a equipe de TI precisará fazer muito mais com muito menos. Além disso, o status quo precisará ser desafiado, com a complexidade dando lugar à simplicidade.

Tendência 4: a saúde da população seguirá sendo uma preocupação crucial

Com quase todas as pessoas no mundo tendo sido afetadas de alguma forma pela Covid-19, uma tendência preocupante tem sido a escolha pessoal de postergar os cuidados médicos e o tratamento de doenças controláveis devido ao risco de infecção. Os sistemas de saúde continuarão a investigar maneiras de conectar seus pacientes ao atendimento especializado que os provedores podem oferecer. Novos métodos para alcançar a comunidade serão experimentados e os pacientes gerarão mais dados do que nunca para serem avaliados pelo sistema.

Ao incorporar novas fontes de dados ao prontuário médico de um paciente, o sistema pode contribuir positivamente com um plano de tratamento por meio da análise detalhada de informações. A borda da rede deve encaminhar os dados em tempo real para um centro de computação e retornar com o insight. Em vez de construir mais conexões onde os dados estão armazenados, o poder computacional deve se aproximar da borda, onde os dados são gerados.

A saúde nunca enfrentou um desafio como a atual pandemia, e embora a etapa inicial de cuidar de pacientes infectados esteja diminuindo, o árduo trabalho de se ajustar ao novo normal está apenas começando.

Samuel Hill, senior manager de Healthcare da Aruba.

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