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Philips aposta em inteligência artificial para transformar o ecossistema da saúde

André Duprat, novo Country Leader da Philips no Brasil falou sobre a estratégia de empresa em incorporar Inteligência Artificial em seu portfólio de produtos que estão sendo apresentados na 55ª edição da Jornada Paulista de Radiologia (JPR 2025), em São Paulo

por Claudiney Santos
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Na vanguarda das transformações do setor de saúde, a Philips aposta em uma estratégia global centrada no conceito de “Better Care for More People” — ou “melhores cuidados para mais pessoas. Essa visão, segundo André Duprat, novo Country Leader da Philips no Brasil, reflete o compromisso da companhia em oferecer soluções que impactam positivamente não apenas o paciente, mas todo o ecossistema de saúde.

“Imagina uma comunidade onde não há um radiologista. Foi numa dessas regiões, no interior do Brasil, que realizamos o primeiro tele ultrassom do país, em parceria com empresa do terceiro setor SAS Brasil. É uma amostra clara de como a tecnologia com propósito pode levar cuidado a quem antes não tinha acesso”, explica Duprat

Um dos mercados relevantes para a Philips é o de radiologia, que enfrenta o desafio o desafio crescente de escassez de profissionais, sobrecarga de trabalho e aumento na demanda, que hoje contabiliza mais de um bilhão de exames de imagem realizados por ano no mundo.

Para responder a esse desafio, a Philips incorporou a Inteligência Artificial aplicada à jornada do paciente e dos profissionais. “Estamos lançando um visualizador que permitirá ao paciente entender, em linguagem acessível, o que o laudo está dizendo. Do lado do profissional, o radiologista poderá ditar o laudo por voz, e o sistema transcreve e estrutura as informações automaticamente. Isso não é futuro — é presente”, afirmou Duprat.

A empresa também está apresentando na JPR a tomografia Philips CT 5300, que incorpora algoritmos de IA generativa para captar imagens com mais precisão e segurança. “Com IA, conseguimos reduzir o tempo do exame e, consequentemente, a dose de radiação, sem comprometer a qualidade da imagem. Isso é tranquilizador para qualquer pai a ver um filho passar por esse tipo de exame”, exemplifica Duprat.

Outro avanço destacado pela empresa na JPR é a tecnologia Philips BlueSeal, que permite o funcionamento de equipamentos de ressonância magnética com menor uso de hélio, um gás escasso e de alto custo. “Desde o lançamento, já economizamos mais de dois milhões de litros de hélio no mundo. E não é só economia: é segurança. Um cliente nosso relatou que, durante um apagão, o equipamento BlueSeal manteve sua integridade — algo que teria sido um desastre em equipamentos convencionais”, contou Duprat.

Além disso, cerca de 80% dos procedimentos desses equipamentos são realizados de forma automatizada, o que amplia a produtividade, reduz erros e garante mais segurança ao paciente.

A área de ultrassom também está passando por uma transformação. Os modelos EPIQ Elite e Affinity, recém-atualizados, conseguem reduzir o tempo de exame em até 60% com ajuda de IA. “Esses sistemas aprendem com o padrão do médico e indicam as melhores imagens para diagnóstico. É menos tempo no exame e mais precisão”, disse Duprat. A tecnologia Collaboration Live permitirá ainda a realização de exames com suporte remoto, expandindo o acesso a diagnósticos especializados mesmo em áreas remotas.

Tasy: a saúde digital conectada

A estratégia de saúde digital da Philips inclui também a integração entre os sistemas de gestão hospitalar e de imagem. A plataforma Tasy, desenvolvida no Brasil e hoje usada em todo o mundo, está sendo integrada aos sistemas de imagem PACS e RIS da Philips, criando uma jornada totalmente conectada do paciente.

“Com isso, um médico em Goiás pode acessar exames anteriores de um paciente atendido em São Paulo. Isso muda a forma de cuidar”, afirmou Duprat. A solução busca eliminar lacunas no histórico do paciente e aumentar a eficácia clínica.

Sustentabilidade e propósito no centro da estratégia

A sustentabilidade não é apenas uma diretriz para a Philips, mas uma meta já alcançada. Desde 2020, a empresa é neutra em carbono em suas operações globais. No Brasil, isso também se reflete em iniciativas concretas. “A gente enxerga levar saúde para mais pessoas como um ato de sustentabilidade. É garantir saúde de forma acessível e contínua”, destacou Duprat.

A Philips Brasil já emprega cerca de mil pessoas em seu hub tecnológico em Blumenau (SC), de onde desenvolve software e soluções exportadas globalmente. “Temos um orgulho imenso de ter produtos brasileiros sendo usados no mundo inteiro. A inovação feita aqui tem impacto real em várias partes do planeta.”

“Com esse portfólio inovador e foco em soluções sustentáveis, a Philips pretende continuar liderando a transformação digital da saúde — no Brasil e no mundo”, finaliza Duprat.

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