quinta-feira, novembro 21, 2024
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Gestão integrada é o pilar para garantir eficiência nos hospitais, diz especialista

por Redação
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Mesmo sabendo as vantagens que uma gestão hospitalar estratégica traz, ainda são muitas as instituições onde, enquanto um atendimento assistencial é feito com anotações em papel no prontuário do paciente, o registro dos medicamentos usados é adicionado de forma manual na planilha de contas a pagar e um aviso por telefone é dado para o departamento de contabilidade, por exemplo.

Só que, com o alto volume de pacientes e de ações necessárias no dia a dia, a falta da integração das informações em um sistema de gestão único pode custar a eficiência da operação e impactar diretamente a gestão da saúde.

É que com uma ferramenta de gestão integrada o hospital pode otimizar o fluxo de dados entre os setores e integrar todos os processos hospitalares. Com isso, consegue gerenciar melhor e em tempo real as informações clínicas, assistenciais, administrativas, financeiras e estratégicas, exercendo aquilo que se espera de um hospital digital. “Desde a entrada da nota fiscal até a prescrição para o paciente, passando pela recepção e fluxo de atendimentos, todas as áreas podem estar integradas sem a necessidade de retrabalho ou de digitalização”, explica Dennis Lima, diretor de unidade de negócios MV Serviços Técnicos.

Claro que unificar todas as informações facilita — e muito — o trabalho no dia a dia, mas não é apenas isso. Com a gestão integrada, novos módulos e soluções do ecossistema de gestão hospitalar podem ser incorporadas aos poucos ao sistema, permitindo uma melhor análise a partir de indicadores na chamada gestão à vista. Ter um determinado dado ou número à mão quando necessário só é possível com o sistema integrado.

“A gestão integrada melhora os fluxos hospitalares além de permitir o uso de novas ferramentas de sistema para a prática da chamada gestão à vista.”, destaca Lima.

Como aderir 

Um passo importante para usufruir da gestão integrada completa é realizar a migração tecnológica do sistema para o gerenciamento em HTML5, ou seja, iniciar o uso do sistema web que potencializa suas aplicações, obtendo mais eficiência e segurança. A migração ainda abre uma gama de possibilidades para a integração com outras plataformas, o que é importante para pensar na interoperabilidade na saúde.

“Para isso, o projeto de migração precisa se certificar de que os fluxos operacionais estão corretos e, a partir daí, já é possível começar a implantar coisas novas no sistema padrão. A migração ainda permite que, no futuro, seja possível instalar outras funcionalidades do software e módulos extras, como gestão de contratos, alçadas e orçamentos, que são compatíveis apenas com HTML5, como o Global Health”, explica Lima.

Outro ganho da gestão integrada é a maior segurança dos dados de saúde, especialmente a partir da LGPD. “Com um sistema integrado em HTML5 dá para adicionar uma funcionalidade que protege o prontuário eletrônico de forma privada, garantindo que dados sensíveis estejam sempre seguros. Dessa forma, o acesso ao PEP não é liberado para todos, apenas médicos e profissionais de Saúde cadastrados é que poderão usá-lo”, reforça o diretor.

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