Johnson & Johnson Medical Devices traz para o Brasil sistema de esterilização com compartilhamento de dados

A Johnson & Johnson Medical Devices traz para o Brasil a sua mais avançada plataforma de esterilização de materiais hospitalares STERRAD. Com a tecnologia ALLClear, o sistema leva a conectividade para a central de materiais, permitindo melhor gestão por meio do compartilhamento e acesso às informações dos processos em tempo real, de qualquer lugar.

Além disso, a nova tecnologia ALLClear para os equipamentos STERRAD, plataforma NX, foi desenvolvida para minimizar interrupções no fluxo de trabalho antes que eles ocorram. É a única plataforma de esterilização em baixa temperatura com recursos de controle de qualidade integrados, o que torna a cadeia de trabalho mais ágil, auxilia os profissionais na tomada de decisão e ajuda a prevenir o erro humano.

“Processos que antes eram manuais, como registro de monitorização dos instrumentais que foram esterilizados, com o novo sistema STERRAD ALLClear integrado à  plataforma ASP ACCESS™ passam a ser automatizados, garantindo a rastreabilidade e o armazenamento das informações do ciclo de esterilização em uma plataforma digital, que pode ser acessada em tempo real pelo gestor”, explica Thiago Vicenzi, marketing manager ASP, empresa da Johnson & Johnson Medical Devices.

Um dos problemas nos métodos tradicionais de esterilização à baixa temperatura é a interrupção do fluxo de trabalho, especialmente pelos cancelamentos da máquina, devido à presença de algum resíduo como água nos instrumentais. O sistema da ASP faz a verificação do equipamento e da carga antes de iniciar o ciclo, sinalizando se as condições são adequadas para realizá-lo e possibilitando uma redução de até 75% no número de cancelamentos. O baixo número de interrupções permite otimizar todo o trabalho.

Outro ponto importante é a presença do peróxido de hidrogênio. A tecnologia STERRAD®, utilizando o composto, permite ciclos de 24 a 55 minutos para a esterilização e não utiliza a alta temperatura, porque atua por meio de uma reação físico-química de oxidação, desestruturando a membrana celular dos microrganismos, eliminando-os por completo. Este método permite um aumento na vida útil dos instrumentais, uma vez que estes não passam pelas alterações bruscas de temperatura, mantendo assim a qualidade do material por mais tempo – um exemplo é o estudo publicado por Heller,  no AORN Journal, que mostrou uma redução 95% nos custos com reparação de equipamentos/ instrumentais após um ano do início da esterilização com peróxido de hidrogênio.

“A modernização da central de materiais representa otimização de recursos para os hospitais, mais agilidade nos processos e diminui os riscos de erro humano, garantindo a conformidade e mais segurança para os pacientes no que se refere à prevenção de infecções hospitalares na fase pré-operatória, relacionadas a instrumentais mal processados”, reforça Vicenzi.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 a cada 10 pacientes  submetidos a um procedimento cirúrgico desenvolve infecção hospitalar associada ao sítio cirúrgico, em países de baixa e média renda. Além dos riscos para os próprios pacientes, a permanência no leito gera impacto econômico para toda a cadeia hospitalar. Nos EUA, por exemplo, o tratamento de infecções resulta em aumento para 10 dias adicionais de internação, além de cerca de US$ 20 mil em custos que envolvem o bloqueio de leitos, uso de equipamentos, medicamentos e equipe. No cenário atual, em que a inovação está transformando esta área, a precisão de dados e formulação de sistemas cada vez mais integrados e conectados são um diferencial para auxiliar processos, diminuir riscos e personalizar o atendimento ao paciente.

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