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Genética é aliada do paciente no tratamento de câncer, afirmam médicos

por Redação
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“E agora?” Essa costuma ser a primeira pergunta que as pessoas se fazem ao serem diagnosticadas com algum tipo de câncer. Em 2023, estima-se 704 mil novos casos da doença no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O dado é válido para cada ano do triênio, ou seja, a estimativa se mantém nos anos de 2024 e 2025. Diante deste cenário, neste Dia Mundial de Combate ao Câncer, que será celebrado no sábado, 4.

Apesar das estimativas do Inca, médicos observam que é importante lembrar que existem várias opções de tratamento e de prevenção, sendo a genética uma aliada importante para o sucesso. . “A evolução da medicina contribui para que o paciente tenha a terapia mais assertiva. A genética, por exemplo, pode ainda auxiliar no rastreio precoce de neoplasias”, explica o médico Carlos Dzik, diretor de oncologia do Hospital Nove de Julho e diretor regional São Paulo da Dasa Oncologia.

A Dasa Genômica, braço genômico da Dasa, por exemplo, oferece mais de 300 tipos de exames genômicos para câncer, ou seja, testes realizados no tumor e direcionados para as necessidades de cada paciente.Segundo Dzik, os testes genéticos são, atualmente, parte importante na jornada dos pacientes com câncer. Eles proporcionam um tratamento personalizado e potencializam as suas chances de cura. Os painéis NGS (Next Generation Sequencing), por meio da análise do DNA, buscam identificar variantes nos genes. Tais exames são realizados a partir de uma simples coleta de sangue ou swab bucal e podem ser úteis para orientar tanto a prevenção, quanto o tratamento de pacientes.

“A partir daí, o médico ou médica pode indicar a melhor opção. Em alguns casos, opta-se por cirurgias redutoras. Em outros, a quimioterapia ou imunoterapia, ou seja, cada caso é analisado de forma individual, potencializando as chances de sucesso do tratamento. Nenhum diagnóstico é uma sentença”, diz o especialista. Além de definir condutas médicas para os pacientes, o painel de câncer hereditário também é importante para o acompanhamento dos seus familiares. Se for identificado um fator genético, é possível testar também os parentes e acompanhá-los mais de perto, ajudando a prevenir novos casos.

O especialista ressalta a importância do avanço da medicina genômica para o tratamento de neoplasias. As novas tecnologias permitem que determinadas terapias sejam direcionadas para pacientes com cânceres específicos, proporcionando qualidade de vida e maiores chances de cura. “Dessa forma, seguimos no caminho de uma medicina cada vez mais preditiva e personalizada”, finaliza.

Novidade em genética para tumores cerebrais

A Dasa Genômica acaba de trazer ao Brasil o teste MethylBrain, uma ferramenta que auxilia no diagnóstico dos tumores cerebrais, possibilitando sua classificação de forma mais precisa, refinada e capaz de fornecer informações muito importantes para auxiliar nas decisões de tratamento e seguimento desses pacientes.

“Trata-se de um ensaio molecular que indica o padrão de metilação do tumor de cada paciente testado. Com esses dados, o algoritmo irá auxiliar na indicação do diagnóstico mais provável daquela neoplasia, além de proporcionar uma predição sobre o estado de metilação da região promotora do gene MGMT, um parâmetro importante para avaliar a sensibilidade dos tumores cerebrais a uma droga muito usada em neuro-oncologia, a temozolamida”, afirma Cristovam Scapulatempo Neto (foto), diretor médico de patologia e genômica da Dasa.

Além disso, outros dados moleculares podem ser inferidos a partir dos dados obtidos. Estas variáveis são fundamentais para o diagnóstico e graduação de determinados tumores. “Por meio da interpretação conjunta de todos os dados clínicos, da tradução de imagem, das características morfológicas do tumor ao microscópio, além dos resultados de outros exames moleculares, é possível a realização de um diagnóstico integrado para tumores do sistema nervoso central”, completa o especialista.

Este processo envolve médicos patologistas, biólogos moleculares, neuro-oncologistas, oncopediatras, neurocirurgiões e outros profissionais envolvidos na cadeia de cuidado do paciente neuro-oncológico. Esse teste também pode ser utilizado para a classificação de tumores sinonasais e sarcomas.

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