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Axway apresenta soluções para iniciar o movimento Open Healthcare no Brasil

por Redação
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O Open Banking, que promove o compartilhamento de dados dos clientes no setor financeiro, já está em processo de implantação no Brasil e é visto como o primeiro passo para que modelos semelhantes sejam adotados em outros setores econômicos, como o de Saúde. A Axway, empresa e gerenciamento de APIs, impulsiona o Open Healthcare em diversos países, como os Estados Unidos. No Brasil, a equipe já está em contato com grandes empresas do setor sobre as possibilidades de negócios do modelo.

“As nossas experiências internacionais em Open Healthcare, assim como nossa atuação no Open Banking no Brasil, são bons indicadores de como poderemos utilizar o compartilhamento de dados no setor de Saúde”, afirma Marcelo Ramos, Vice-presidente Sênior e Gerente Geral da Axway na América Latina.

Com a pandemia de Covid-19, algumas mudanças foram necessárias e o setor teve que se movimentar de forma acelerada. Exemplos desse movimento foram eventos ao redor do mundo exigindo passaporte de vacinação de determinada empresa certificada. E até mesmo no Brasil, ocorreu o surgimento de apps para compartilhar os dados de vacinação com empregadores e escolas.

“Mesmo clínicas ou instituições que não tinham a tecnologia como prioridade estão repensando seus modelos de negócios. Serviços como a telemedicina têm influenciado e fortalecido o poder da tecnologia”, explica Ruby Raley, Vice-presidente de Sales, Healthcare e Life Sciences da Axway.

 Como o conceito de Open Healthcare está funcionando nos EUA?

Com um sistema de saúde privado, e caro, os americanos precisam comparar as opções de tratamentos e planos. Por isso, é imprescindível que os cidadãos tenham acesso às suas próprias informações, de forma digital e prática. “É importante fornecer mais informações ao paciente para que ele possa decidir o melhor lugar para ir, tanto do ponto de vista de preço, quanto de qualidade”, afirma Ruby.

O compartilhamento de dados entre os agentes do setor de saúde (planos, instituições e profissionais) passou a ser exigido nos Estados Unidos pelo Affordable Care Act (ACA), conhecido como Obama Care. Apesar de algumas determinações, o Open Healthcare não é de fato um sistema regulado nos EUA, ocorrendo por meio de diferentes iniciativas de compartilhamento de dados e tecnologia.

Open Healthcare pode proporcionar melhor experiência ao paciente no SUS e nos serviços privados

No Brasil, o compartilhamento de dados nos serviços privados de saúde deve contribuir para que pacientes consigam comparar custos de exames, tratamentos e procedimentos em diferentes empresas, inclusive de diversas regiões do país. Outro fator é não precisar, por exemplo, imprimir diversos laudos, que poderão ser enviados digitalmente. Haverá ainda a possibilidade de reunir dados de monitores cardíacos, de diabetes ou outros dispositivos de pacientes em homecare. Todo esse movimento, irá proporcionar uma melhor experiência ao paciente e também trará vantagens às empresas.

“Com o Open Healthcare, você tem um sistema mais eficiente em funcionamento quando seus funcionários não precisam ficar ao telefone procurando ou fornecendo informações para o atendimento”, aponta Ruby

Iniciativas de “open” também estão ocorrendo no sistema público de Saúde. Recentemente, na França, os cidadãos puderam fazer o download de suas informações que constavam no sistema público de saúde. Uma aplicação bem sucedida no Sistema Único de Saúde (SUS) traria benefícios como o histórico médico do paciente estar disponível independentemente da unidade de atendimento, com acesso integral das informações para o profissional de saúde que estiver atendendo no momento.  Uma ação que contribuiria significativamente para um diagnóstico mais rápido e atendimento mais completo.

Consentimento será mais complexo do que no Open Banking

Os especialistas da Axway explicam que o consentimento, um grande debate no Open Banking, será ainda mais complexo no Open Healthcare. Isso envolveria os pais tendo que consentir por seus filhos, assim como outras dinâmicas familiares. Nos EUA, a solicitação de consentimento ocorre a cada compartilhamento de informação. “O consentimento ocorre de requisição em requisição e em diferentes níveis”, conta Ruby.

Como os dados de saúde são extremamente sensíveis, a segurança será um outro fator de grande importância. No Brasil, o Open Banking tem passado por diversas regulamentações do Banco Central, e a expectativa é de que algo semelhante ocorra a partir dos órgãos regulatórios de saúde. As soluções da Axway promovem, além da integração dos sistemas para o compartilhamento de dados, ferramentas para a gestão dos consentimentos e uma camada robusta de segurança dessas informações.

“O Open Healthcare anuncia um mar de possibilidades e as empresas precisarão estar preparadas tecnologicamente para diversos desafios. Aqueles que detectarem essas oportunidades primeiro e se prepararem, estarão à frente nesse novo cenário”, afirma Marcelo Ramos.

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