A Faculdade São Leopoldo Mandic conquistou a aprovação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para inaugurar a pós-graduação em Ciências Médicas. O anúncio foi emitido na 190o Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior|CTC da CAPES. A primeira turma deve iniciar no começo de 2020.
O programa aprovado está inserido em Medicina III e apresenta duas áreas de concentração: cirurgia minimamente invasiva e medicina translacional. Além de ser composto por profissionais experientes, com formação e competências distintas, possibilitando a realização de estudos multi, inter e transdisciplinares aplicados ao desenvolvimento científico e inovação tecnológica. O curso contará com o diferencial da Faculdade São Leopoldo Mandic com suas instalações que contam com laboratórios de pesquisa básica e o Hospital Robótico – um centro de treinamento equipado com diferentes tecnologias.
“Esse é mais um grande passo que a Faculdade São Leopoldo Mandic dá se consolidando como referência em Medicina e no que diz respeito ao estudo e contribuição para a qualificação dos profissionais da área”, afirma o diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da faculdade, Prof. Dr. Marcelo Henrique Napimoga.
Em Medicina Translacional o objetivo será capacitar profissionais no desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas de promoção de saúde e aumento de qualidade de vida, com possibilidade de escalonamento de produção com registro de patentes para o futuro uso clínico.
“Com essa vertente, haverá a possibilidade do desenvolvimento de interface entre pesquisa científica básica acadêmica, produção de novos medicamentos pela indústria farmacêutica e real aplicação clínica de novas possibilidades terapêuticas para os pacientes. A investigação translacional aplica descobertas de ciência básica em projetos de melhoria da saúde humana e do bem-estar. Pretende-se assim, aplicar achados em pesquisa básica na prática médica para produzir e introduzir novos alvos terapêuticos, medicamentos, dispositivos e opções de tratamento para os pacientes”, explica Napimoga.
Já a área de Concentração em Cirurgia Minimamente Invasiva terá como objetivo capacitar profissionais das mais diversas áreas do conhecimento na pesquisa e no desenvolvimento de novas metodologias de promoção de saúde e aumento de qualidade de vida. Com isso, aprofundando nas bases técnico-científicas para criar e desenvolver novas aplicações desse método, buscando cada vez mais a integração das várias áreas da cirurgia como disciplina e a capacitação técnico-científica de novos pesquisadores, além do estímulo ao desenvolvimento de inteligência artificial nessa área do conhecimento.