Dados divulgados no último Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revelam a prevalência de influenza A (12,8%), influenza B (0,2%), vírus sincicial respiratório (11,1%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (67,7%) entre os casos positivos dos vírus respiratórios, o que aumenta o alerta dos especialistas para os cuidados que a população de todo o país deve ter para evitar a contaminação.
“Notamos um grande aumento dos casos de Covid-19 e outro mais sutil nos de Influenza, também conhecido como gripe, mas também merece atenção o reaparecimento do vírus sincicial respiratório (VSR), que afeta de forma mais grave os bebês prematuros, as crianças até dois anos e os idosos”, alerta a infectologista Andrea Almeida, do Hospital do Servidor Público Estadual, principal unidade do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).
Embora menos conhecido, o VSR pode evoluir de forma rápida e levar a quadros clínicos graves de bronquiolite e pneumonia que podem ser fatais. Nos idosos, a falta de ar também pode levar a quedas.
Todos os vírus têm em comum sintomas como febre, fadiga, tosse, coriza e nariz entupido. “Se houver piora na febre, fadiga, tosse e a secreção mudar para amarela ou verde, é importante procurar um serviço de saúde para atendimento, pois são sinais de complicações e até de baixa concentração de oxigênio no sangue”, explica a médica, que reforça que o uso de medicamentos não deve ser feito sem orientação médica.
