A Globant, empresa digital nativa focada em reinventar negócios por meio de soluções tecnológicas inovadoras, acaba de lançar o relatório “Desbloqueando o futuro da saúde com IA”, que traz um panorama sobre como a Inteligência Artificial (IA) pode resolver os principais problemas do setor.
No Brasil, 40% dos negócios da Globant estão voltados para os projetos na área de saúde, que são desenvolvidos a partir de iniciativas com Inteligência Artificial, colocando o país na rota de referência global deste segmento.
Considerando que os desafios de maior relevância no mercado atual envolvem a perda financeira decorrente da falta de personalização no atendimento ao paciente e a ineficiência dos sistemas de gestão, a Globant aponta que esses contratempos resultam, em média, no desperdício de até 20% dos recursos.
Em busca de soluções para resolver esses desafios, o relatório desenvolvido pela Globant destaca casos de sucesso em seus projetos, como o de uma organização que ajuda pacientes com doenças crônicas por meio do monitoramento de glicemia, em que, em conjunto com a Globant, envolve a integração de IA com aplicações de uma plataforma de engajamento (nesse caso, Salesforce), conseguindo assim transformar a gestão do diabetes.
Os pacientes diabéticos, ao acessarem o portal dessa organização, passaram a receber recomendações personalizadas com base em suas necessidades. Essa solução, além de melhorar a experiência do usuário, também trouxe resultados financeiros positivos em pouco tempo com aumento das taxas de cliques, de conversão, do tíquete médio e da receita por usuário, assim como reduziu o índice de carrinhos abandonados.
“O uso de IA, integrado e combinado com os sistemas de informação do sistema de saúde, assim como plataformas de engajamento, está abrindo novas possibilidades para personalizar a atenção ao paciente, permitindo um cuidado mais preciso e eficiente. Com isso, nosso objetivo é transformar essas dificuldades em oportunidades, ajudando as empresas de saúde a se modernizarem, oferecendo melhores resultados tanto para os pacientes quanto para a operação como um todo”, comenta o Dr. Lucas Najún Dubos, parceiro do estúdio de saúde e ciências biológicas na Globant.
Outro caso de sucesso destacado foi a parceria com o grupo farmacêutico suíço Novartis, em que a Globant desenvolveu uma ferramenta de conversação baseada em IA para indivíduos que sofrem de enxaquecas. Nesse processo, o paciente é contemplado com um atendimento mais humanizado por meio de materiais educativos sobre a condição, sendo que os dados processados mantêm o anonimato do usuário.
Cerca de 53% dos pacientes consultados que sofrem com a condição afirmaram que poderiam se beneficiar com a ferramenta. De acordo com o relatório, os custos indiretos associados a enxaquecas nos EUA chegam a US$19 bilhões e poderiam ser reduzidos significativamente por meio do recurso digital.
O relatório também oferece outras análises robustas de IA que atendem diretamente às necessidades do setor, apontando que empresas que adotam essas tecnologias experimentam melhorias de até 30% na eficiência administrativa, além de um aumento na personalização do atendimento ao paciente.
Ainda no relatório, é destacado que a adoção dessas soluções tecnológicas é considerada fundamental para que o setor de saúde se torne mais sustentável, eficiente e voltado para o futuro. Em se tratando de fraudes, por exemplo, o uso da IA em processamento de reivindicações nos planos de saúde poderia economizar a média de US$1 trilhão de perdas anualmente nos EUA.
De acordo com a Globant, os benefícios são inúmeros, no entanto, é preciso um trabalho de gestão intensivo que promova mudanças propositivas e assertivas na implementação desse sistema nas organizações.
“A indústria da saúde é altamente regulamentada e avessa a riscos, e isso é lógico, pois o que deve estar sempre no centro é a segurança do paciente. Isso leva a que muitas vezes haja hesitação em adotar novas tecnologias de IA. Portanto, cabe à indústria de TI apoiar o setor de saúde, trazendo conhecimento e tecnologias comprovadas de uso”, conclui Najún Dubos.