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Relatório da Philips destaca a importância das parcerias no ecossistema de saúde e escassez de mão de obra

por Redação
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A Philips acaba de lançar a edição 2023 do relatório Future Health Index (FHI), baseado em pesquisas proprietárias e exclusivas, pelo oitavo ano consecutivo. O estudo combina uma pesquisa quantitativa e entrevistas qualitativas para compreender como os países em todo o mundo estão enfrentando os desafios globais de saúde, melhorando e expandindo a sua capacidade de cuidar e atender às suas comunidades.

“O Future Health Index 2023 demonstra a importância da visão partilhada dos líderes e jovens profissionais de saúde: uma visão de cuidados conectados, convenientes e sustentáveis, prestados nos mais diversos ambientes e impulsionados pela presença transformadora da tecnologia digital e da inteligência artificial. No entanto, essa visão requer maior colaboração, tanto dentro como fora das organizações de saúde. O relatório é uma importante ferramenta para inspirar os líderes a trabalhar em direção a um futuro em que os cuidados de saúde sejam verdadeiramente centrados no paciente, proporcionando cuidado de alta qualidade, apesar dos desafios atuais”, diz Fabia Tetteroo- Bueno, vice-presidente e gerente geral da Philips América Latina.

A edição 2023 envolveu cerca de 3 mil entrevistados, de 14 países, incluindo o Brasil. O relatório revela como os líderes de saúde estão reconhecendo a necessidade de estabelecer parcerias diversas para expandir o alcance dos serviços de saúde nas comunidades, e como estão abordando a escassez urgente de mão de obra com inovações digitais para trazer os cuidados centrados no paciente.

“A análise deste ano mostra que os líderes de saúde procuram cada vez mais fornecedores de tecnologia para ajudar a mitigar as consequências destas carências e agilizar processos para melhorar a eficiência. O investimento em tecnologia já é bem recebido e a tecnologia digital é um fator chave nas escolhas de carreira dos profissionais. Além disso, os líderes brasileiros de saúde estão adotando cada vez mais a Inteligência Artificial (IA) em suas unidades, aproveitando suas capacidades para aumentar a eficiência operacional e integrar ferramentas de diagnóstico”, diz Patricia Frossard, country manager da Philips Brasil.

O FHI 2023 destaca três temas principais: 1) Parceria em todo o ecossistema de saúde; 2) Combate à escassez de pessoas com inovação digital; e 3) O cuidado mais próximo do paciente. O relatório completo está disponível neste link: Link – Abaixo estão os principais destaques do Brasil.

Parceria em todo o ecossistema de saúde

Os líderes e seus colegas mais jovens procuram uma ampla gama de parcerias para expandir os cuidados de saúde. Quase metade dos jovens profissionais de saúde no Brasil (48%) deseja que a liderança de sua instituição desenvolva parcerias fora do seu sistema de saúde. O número é superior à média global de 36%.

“A maioria dos jovens profissionais de saúde gostaria de melhorar o atendimento aos pacientes e mais de metade (57%) afirma que a sua principal opção é trabalhar mais estreitamente com outras organizações envolvidas nos cuidados. Mais uma vez, esse valor foi superior à média global (43%)”, diz o Dr. Eli Szwarc, líder médico de Enterprise Informatics LATAM da Philips.

A colaboração com empresas de TI e de dados também é fundamental para superar alguns dos desafios da prestação de outras formas de cuidados. Com base nisso, em 2023, 35% dos líderes de saúde estão priorizando colaborações com fornecedores de TI e dados, bem como parceiros mais selecionados. Depois dos fornecedores de TI ou de dados, os líderes de saúde brasileiros são atualmente mais propensos a fazer parcerias com ONGs ou organizações comerciais (29%), outros hospitais e clínicas (29%), fornecedores de reabilitação física (25%) e varejistas/farmácias (25%). A vasta gama de parcerias preferidas ilustra uma variedade de formas de estender os cuidados nas comunidades.

Olhando para o futuro, os líderes brasileiros esperam ampliar suas parcerias. Cerca de um quarto gostaria de se associar a instituições educacionais (28%), empresas de tecnologia de saúde (27%) e centros médicos de emergência (25%). Entretanto, os jovens profissionais de saúde gostariam de ver mais parcerias com fornecedores de serviços de bem-estar e reabilitação física (ambos com 28%), grupos de médicos (27%) e ONG/organizações comerciais e centros comunitários (ambos com 26%).

Ao mesmo tempo, a sustentabilidade continua a ser uma prioridade para os líderes de saúde do país. Este ano, embora 100% dos líderes de saúde brasileiros estejam implementando iniciativas de sustentabilidade, eles enfrentam múltiplas barreiras e reconhecem o valor de trabalhar em parceria nesses programas.

Lidando com o impacto da escassez de mão de obra

Como a maioria dos países, o Brasil enfrenta a escassez de profissionais de saúde. Esta situação é agravada pela distribuição desigual dos profissionais de saúde entre as regiões, sendo as zonas rurais as mais afetadas. Para aliviar essas tensões, os líderes de saúde brasileiros estão repensando como e com quem procuram ajuda na prestação de cuidados.

Os líderes de saúde no Brasil selecionaram fornecedores de TI ou de dados como seus principais parceiros para melhorar os resultados dos pacientes e são mais propensos do que seus colegas globais a colaborar com esses grupos para mitigar o impacto da escassez da mão de obra (53% versus 31%). Mais de um terço (37%) vê as empresas de tecnologia de saúde como outro parceiro fundamental para ajudar a aliviar essas pressões.

“Neste conceito, além das parcerias, as tecnologias digitais de saúde podem ajudar a reduzir o impacto da escassez de mão de obra”, acrescenta o Dr. Eli Szwarc. De acordo com líderes de saúde no Brasil que usam a tecnologia digital dessa forma, soluções que se conectam a ambientes fora do hospital são uma opção popular (67%). A tecnologia de fluxo de trabalho e a tecnologia baseada em nuvem para apoiar o acesso à informação a partir de qualquer lugar (ambas 47%) também são importantes para os entrevistados.

Outro destaque é o uso de IA. Os líderes de saúde entrevistados acolhem com satisfação o foco dos líderes na tecnologia. Estar na vanguarda da IA nos cuidados de saúde surgiu como uma consideração relevante para os profissionais de saúde mais jovens ao escolherem um hospital ou estabelecimento de saúde para trabalhar, conforme citado por 64% dos entrevistados, um número superior à média global (49%).

No entanto, os desafios de escassez de mão de obra não são os únicos problemas enfrentados pelo sistema de saúde do Brasil. O financiamento continua a ser uma preocupação devido às alterações demográficas e ao custo da resposta à pandemia de COVID-19. Refletindo esses fatores macroeconômicos, todos os líderes brasileiros de saúde afirmam estar sob pressão financeira, mais do que a média global (96%). Quando se trata de soluções financeiras específicas, utilizam uma combinação de abordagens: as opções preferidas incluem a redução do tempo de permanência hospitalar sempre que possível (43%) e explorar novos modelos de compra para reduzir custos (38%).

Tornar os cuidados de saúde mais acessíveis e próximos ao paciente

Para otimizar a eficiência operacional e integrar diagnósticos, os líderes de saúde continuam a adotar a IA nos seus hospitais ou unidades de saúde. Inclusive, o Brasil é um dos quatro principais mercados que citam a IA como foco principal. Prova disso, é que mais de três quartos dos líderes de saúde (79%) afirmam que estão investindo em pelo menos uma tecnologia de IA, um valor superior à média global (59%).

Atualmente, 31% dos líderes de saúde no Brasil estão investindo em IA para otimizar a eficiência operacional, incluindo a automatização da documentação necessária, agendamento de pacientes, equipes e tarefas e melhoria do fluxo de trabalho. Entretanto, 27% estão investindo em IA para integrar diagnósticos, 26% estão investindo em IA para apoio à decisão clínica e 25% estão apostando em IA para prever resultados. Em termos de investimentos futuros, 35% dos líderes de saúde gostariam de investir em Inteligência Artificial para prever resultados, um salto de 10%. A proporção que planeja investir em IA para integrar diagnósticos também sobe para 34%.

Os líderes de saúde também estão positivos em relação ao atendimento virtual. Em particular, o atendimento virtual prestado por profissionais de saúde para profissionais de saúde é favorecido tanto por líderes quanto por jovens profissionais da área. Tudo para tornar a saúde mais acessível e próxima ao paciente.

Líderes brasileiros de saúde adotam atendimento virtual. Mais da metade (51%) afirma que o seu hospital ou organização de saúde está investindo em pelo menos uma tecnologia de cuidados virtuais. No entanto, 46% esperam investir em pelo menos uma tecnologia de serviço virtual em três anos. “Embora esse número seja superior à média global (32%), reflete uma tendência internacional de redução do investimento em serviços virtuais ao longo do tempo. Isso provavelmente é resultado de uma mudança nos gastos de investimento de capital para equipamentos e manutenção de infraestruturas”, afirma o Dr. Eli Szwarc.

É urgente e necessário investir em cuidados de saúde mais conectados, acessíveis e sustentáveis por meio da tecnologia digital em todos os cenários de cuidados. Como mostra o Future Health Index deste ano, a colaboração assume muitas formas. Os prestadores de cuidados de saúde estão estabelecendo parcerias com outras organizações em toda a cadeia de valor dos cuidados de saúde para oferecer cuidados mais personalizados e integrados.

Outras partes interessadas, como os governos e os pagadores, também têm um papel fundamental a desempenhar na promoção de novos modelos de cuidados. Em parceria com todas as partes interessadas, eles podem ajudar a desenvolver e implementar as normas e incentivos comuns necessários para reduzir a variação e promover a harmonização em todo o ecossistema dos cuidados de saúde.

“No futuro, as evidências clínicas e econômicas dos benefícios dos novos modelos de prestação de cuidados serão um fator chave para impulsionar uma maior adoção por parte dos prestadores e pagadores. Da mesma forma, a capacidade de medir o progresso em direção aos objetivos de sustentabilidade ambiental ajudará a impulsionar iniciativas verdes nos cuidados de saúde. Em última análise, os pacientes e o planeta se beneficiarão de novos modelos de prestação de cuidados que atendam todas as pessoas, em qualquer lugar”, conclui o Dr. Eli Szwarc.

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