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Instituto Ronald, KPMG e Distrito se unem em prol da transformação digital para causa do câncer infantojuvenil no Brasil

por Redação
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Atualmente, no Brasil, as chances de cura do câncer em crianças e adolescentes são de 64%, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, o Inca, sendo ainda a primeira causa de morte por doença na faixa etária de 1 a 19 anos no país. Com foco em mudar essa realidade, o Instituto Ronald McDonald e a Leap, braço de inovação da KPMG em parceria com o Distrito, se uniram para a criação do projeto Hack4Good, uma solução tecnológica para contribuir com o diagnóstico precoce e o tratamento de qualidade do câncer infantojuvenil.

Para destacar ainda mais a importância da plataforma, acontece na próxima semana uma série de lives, nos dias 30 de junho e 01 de julho, às 19h, com o tema “Conhecendo o Hakc4 Good”. O acesso ao público será por meio do canal do YouTube do Instituto Ronald McDonald. As lives têm como objetivo apresentar para toda a sociedade o Hack4Good, novidade que tem como foco transformar o cenário do câncer infantojuvenil no país. Utilizando a tecnologia para promover a ampla capacitação dos profissionais da saúde e uma maior conscientização da sociedade, compartilharão conhecimentos e ensinarão sobre a importância do diagnóstico precoce em crianças e adolescentes.

“Atualmente, a média de chance de cura no Brasil é de 64%, no entanto, nos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as chances podem chegar em 80%. Atuando como agente de transformação digital em prol da causa da oncologia pediátrica, a KPMG & Distrito Leap desenvolveu um trabalho para maximizar a atuação em prol dos pacientes e suas famílias. Podemos traduzir a iniciativa como salvar mais vidas”, afirma o sócio de Inovação e Transformação Digital da KPMG no Brasil, Oliver Cunningham, enfatizando a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura em crianças e adolescentes.

Conhecendo a plataforma

O primeiro encontro, na próxima quarta-feira (30), às 19h, será mediado pelo superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves, e contará com as participações da head do Distrito for Startups, Lilian Natal; e da Gabriela Leite, analista de dados de Dataminer. Neste encontro virtual, com o tema Ecossistema, o Distrito tem por objetivo convidar as startups residentes para contribuir neste projeto fundamental para o setor da saúde.

“No Brasil, o intervalo entre a percepção dos sintomas do câncer e a confirmação do diagnóstico ainda é longo, o que dificulta as chances de resultados positivos ao tratamento. Além disso, aumenta o risco de deixar sequelas nos pequenos pacientes. Por isso, essa plataforma vai trazer grandes benefícios para a causa, agilizando processos e transformando o diagnóstico do câncer infantojuvenil”, destaca Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald, sobre a contribuição da parceria.

Já o segundo encontro, na próxima quinta-feira (01), também às 19h no YouTube do Instituto, terá as participações da oncologista pediátrica Carmem Fiori, membro da Comissão Médica do Instituto; do CEO da agência DPTO, Fran Abreu, além de Erika Passos, mãe de um ex-paciente oncológico e hóspede do Programa Casa Ronald McDonald Rio de Janeiro, o Eduardo, hoje com 16 anos e curado de uma leucemia. A mediação também será feita pelo superintendente do Instituto Ronald. Para participar, basta acessar o link www.youtube.com/user/institutoronald.

Quer ajudar a mudar a vida de milhares de crianças e adolescentes com câncer e saber mais sobre o Hack4Good? Acesse: https://institutoronald.org.br/hack4good/

As chances de cura

No Brasil a chance de sobrevivência média é estimada em 64%. Porém, as chances não são as mesmas em todas as regiões do país. Conforme o levantamento feito pelo Inca, as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e Sudeste são 70%. Já no Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente. A cada hora, surge um novo caso de câncer em crianças e adolescentes no país.

De acordo com a Dra. Carmem Fiori, especialista em oncologia pediátrica, os sintomas do câncer infantojuvenil podem se confundir com doenças comuns da infância. Ela ainda destaca que todos devem se alertar para esses sinais e sintomas e, por isso, é muito importante falar mais sobre a doença.  “É preciso reconhecer os principais sinais e sintomas para ampliar as chances de cura das crianças e adolescentes e diminuir também o sofrimento e as sequelas do tratamento. A suspeita diagnóstica ainda está aquém do ideal”, completa a especialista.

No atual cenário da pandemia da Covid-19, o dado se torna ainda mais alarmante visto que pacientes oncológicos costumam apresentar imunossupressão, seja pela própria doença, seja pelo tratamento, o que os tornam mais suscetíveis a infecções, e não podem interromper o tratamento oncológico.

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