Saúde foi o setor da indústria mais visado por ransomware no ano passado, sendo que 45% das instituições de saúde sofreram ao menos um ataque de ransomware nos últimos 12 meses, de acordo com uma pesquisa global — incluindo o Brasil — encomendada à Dimensional Research pela Arcserve, fornecedora de soluções de backup, recuperação e armazenamento de dados.
Duas em cada três instituições de saúde pagaram o resgate, com 83% dos pedidos de pagamento se situando entre US$ 100 mil e US$ 1 milhão. Segundo o levantamento, embora 67% tenham feito o pagamento exigido, 45% não recuperaram todos os seus dados.
Mesmo diante desse cenário de grandes ameaças, o estudo constatou que 82% dos departamentos de TI de saúde não têm um plano atualizado de recuperação de desastres e mais de 50% dos entrevistados erroneamente acreditam que o provedor de nuvem é responsável pela recuperação dos seus dados.
O diretor de marketing da Arcserve, Vitali Edrenkine, observa que apesar do número crescente e da sofisticação dos ataques de ransomware, o setor de saúde continua a lidar com mecanismos inadequados de proteção e recuperação de dados. “Um grama de prevenção pode valer um quilo de cura, mas nossa pesquisa de mercado mais recente mostra que, quando se trata de resiliência a ransomware, muitas instituições de saúde não têm nenhum dos dois. Uma estratégia robusta de backup e recuperação de desastres é fundamental para que as organizações de saúde criem resistência a ataques mal-intencionados.”
Segundo Edrenkine, a Arcserve defende uma abordagem transformadora de “resiliência unificada de dados” no setor de saúde para reforçar a preparação. “Ao adotar uma estratégia unificada de resiliência de dados, as organizações fortalecem sua postura defensiva e têm as ferramentas necessárias para agilizar a recuperação de dados após ataques de ransomware.
A pesquisa entrevistou 1.121 tomadores de decisão de TI, todos com responsabilidade orçamentária ou de tomada de decisão técnica para gerenciamento e proteção de dados e soluções de armazenamento em empresas com 100 a 2.500 funcionários e pelo menos 5 terabytes (TB) de dados. A pesquisa foi realizada na Austrália, Nova Zelândia, Brasil, França, Alemanha, Índia, Japão, Coréia, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá (América do Norte).