A GE HealthCare, empresa global de inovação em cuidados de precisão, divulgou nesta semana os resultados financeiros referentes ao segundo trimestre, encerrado em 30 de junho. No período em análise, a empresa apresentou um desempenho sólido, com receitas totalizando US$ 4,8 bilhões, o que representa um crescimento de 7% em termos reportados e 9% em termos orgânicos em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, o câmbio estrangeiro teve um impacto negativo de 2% no crescimento.
A GE HealthCare registrou um aumento de 6% no total de pedidos, impulsionado pela contínua demanda global de seus clientes. Apesar disso, o lucro líquido atribuível à empresa foi de US$ 418 milhões, queda de cerca de 14% na comparação com os US$ 485 milhões do ano anterior. Além disso, o Ebit ajustado ficou em US$ 711 milhões, na comparação com os US$ 719 milhões do mesmo período anterior.
As margens da empresa foram afetadas durante o segundo trimestre. A margem de lucro líquido diminuiu para 8,7%, uma queda significativa em relação aos 10,8% do ano anterior, uma diferença de 210 pontos base. Essa queda é atribuída principalmente a despesas com juros. Da mesma forma, a margem Ebit ajustada apresentou uma diminuição, ficando em 14,8% contra os 16% do ano anterior, representando uma queda de 1,2 ponto percentual.
O fluxo de caixa das atividades operacionais também apresentou uma queda considerável, totalizando US$ 19 milhões, na comparação com os US$ 67 milhões do ano anterior. Essa redução de US$ 48 milhões foi influenciada por despesas de juros e pagamentos de benefícios pós-aposentadoria. Esses itens, juntamente com o aumento das despesas de capital, também impactaram negativamente o fluxo de caixa livre da empresa, que atingiu US$ 136 milhões, uma redução de US$ 58 milhões em relação ao ano anterior.
Apesar dos desafios enfrentados em relação às margens e ao fluxo de caixa, a GE HealthCare demonstrou resiliência em seu crescimento orgânico.
Segundo Peter Arduini, presidente e CEO da GE HealthCare, os resultados foram positivos. “Estamos satisfeitos com o crescimento orgânico de pedidos de 6% no segundo trimestre, refletindo uma forte demanda global contínua, e continuamos a ver o crescimento da receita em nossos segmentos. Fizemos um bom progresso com nossas prioridades operacionais no primeiro semestre do ano. Como resultado, estamos elevando nossa orientação de receita e resultado para o ano inteiro enquanto executamos nossa estratégia de cuidados de precisão”, explica.