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Tecnologia low-code muda relação entre pacientes, médicos e operadoras de saúde

por Redação
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A digitalização é uma realidade em diferentes esferas de negócios e é necessária para que o setor de saúde agilize os processos e transforme as relações entre os operadores de planos de saúde, médicos e pacientes. A tecnologia low-code se tornou uma aliada por permitir que os sistemas operacionais tenham milhares de acessos simultâneos e sejam atualizados com facilidade e rapidez, sem precisar que nada seja tirado do ar. 

As organizações de saúde estão lidando com múltiplos portais, sistemas e canais de mensagens. Estes processos cada vez mais desarticulados criam lacunas e adicionam complexidade aos fluxos de trabalho que, em última instância, minam a experiência do paciente. As tecnologias de automação proporcionam aprovações instantâneas, agendamento fácil de consultas, relatórios instantâneos e documentação para as seguradoras e reguladores sem complicações.

De acordo com o Everest Group Low-Code Application Development Platforms PEAK Matrix 2022, espera-se que o desenvolvimento de low-code cresça de 24% a 26% no médio prazo e o Gartner aponta que até 2025, 70% das novas aplicações desenvolvidas pelas empresas utilizarão tecnologias low-code ou no-code.

A prova está no Ipasgo

O Ipasgo – Instituto de Assistência aos Servidores Públicos do Estado de Goiás, é um dos exemplos no segmento que aderiu à tecnologia low-code e os resultados podem ser vistos com a transformação dos agendamentos e atendimentos. Com processos obsoletos, que ainda envolviam muitos papéis e longos prazos, o Instituto passa por uma digitalização, que traz autonomia e se aproxima mais do público assistido.

Após a implementação da plataforma OutSystems, o Ipasgo já tem 20% de seus sistemas migrados e outros 47 estão em processo de migração, em apenas um ano. O problema com a contratação de profissionais para atuar no desenvolvimento de sistemas também foi resolvido. Hoje, o instituto tem 22 desenvolvedores que são capazes de fazer entregas quinzenais. “Já chegamos a ter 97 profissionais, mas com o tempo, tornou-se mais difícil substituir as pessoas da equipe e com a adesão ao low-code, conseguimos entregar mais coisas, com menos pessoas trabalhando e em menor tempo”, diz Paulo Roberto da Silva Junior, gerente de planejamento do Ipasgo.

“Empresas de todos os portes estão enfrentando uma pressão implacável para entregar aplicativos críticos para os negócios e estão cada vez mais recorrendo a métodos de desenvolvimento de aplicativos low-code — mas nem todo low-code é criado da mesma forma”, disse Paulo Rosado, CEO da OutSystems e fundador da plataforma. “É hora de as organizações finalmente experimentarem a produtividade, o poder e a velocidade radicais de que precisam para esmagar sua lista de pendências e entregar o software que precisam para ter sucesso.”

Adeisa Romão, diretora comercial da OutSystems no Brasil, explica que ter um software desenvolvido em uma plataforma low-code, amplia significativamente a escalabilidade de qualquer sistema e permite atender as demandas sem dificuldades. “Esta é uma excelente oportunidade de crescimento, melhorando a experiência do usuário final e no caso do Ipasgo, estamos falando de uma plataforma com 50 a 75 mil acessos simultâneos. Esse tipo de escalabilidade só é possível com uma plataforma low-code de alta performance, como a implantada pelo instituto.”

Segundo o último Total Economic Impact da OutSystems, estudo encomendado pela empresa à Forrester Consulting, os benefícios da adesão à plataforma OutSystems incluem um retorno de investimento de 506% em três anos e o valor da implantação é revertido em menos de seis meses.

Low-code mudou para sempre a telemedicina 

Com a pandemia de Covid-19, o Ministério da Saúde autorizou o uso emergencial da telemedicina no Brasil, revolucionando a relação entre médico e paciente. Com isso, a Unimed-BH juntamente com a OutSystems quebrou barreiras com o desenvolvimento da plataforma que permitiu o atendimento médico online para os clientes da cooperativa, trazendo mais segurança aos clientes e médicos cooperados.

Nos primeiros casos do novo coronavírus relatados no final de 2019, a Unimed-BH identificou que o uso da telemedicina seria um diferencial. A cooperativa então, através da plataforma OutSystems, desenvolveu, em apenas dois meses, a plataforma que permitia consultas on-line, conectando pacientes a médicos de forma fácil e rápida. A pandemia foi anunciada no início de março e, no dia 18 do mesmo mês, a Consulta Online Coronavírus da Unimed-BH foi colocada à disposição de seus clientes.

A consulta online conseguiu reduzir em 50% a ida de pacientes aos pronto atendimentos, diminuindo a circulação de pessoas em áreas de risco e, com isso, reduziu a contaminação pelo vírus. Em abril de 2020, foi feita a cessão da tecnologia para a Prefeitura de Belo Horizonte, permitindo que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da capital mineira também tivessem acesso ao teleatendimento. Com a rápida aceitação dos clientes à nova modalidade de teleconsulta, em abril de 2021, o serviço foi expandido, e criando o pronto atendimento online, voltado para pequenas urgências.

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