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Metahospitalar usa Delphi para desenvolver cama hospitalar com IoT

por Redação
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Segundo uma pesquisa mundial divulgada pelo Proqualis, a taxa de queda de pacientes em hospitais de países desenvolvidos variou entre três e cinco quedas por mil pacientes ao dia. Com a ajuda da linguagem de programação Delphi, a Metahospitalar, indústria brasileira especializada na fabricação de móveis hospitalares, desenvolveu a Cyberbed, uma linha de camas hospitalares com sensores IoT (internet das coisas) que têm como objetivo ajudar a reduzir o número de quedas.

O projeto Cyberbed recebeu um investimento de mais de R$ 600 mil e teve o envolvimento de uma equipe multidisciplinar contando com engenheiros, especialistas em eletrônica e desenvolvedores. Foram necessários quatro anos de trabalho, sendo um dedicado ao desenvolvimento de APIs, softwares e aplicativos multiplataforma: Windows, iOS, Android e Linux.

“Utilizo o Delphi desde o Delphi 3 e sou apaixonado pela ferramenta, é a melhor do mercado para desenvolvimento. Toda a infraestrutura foi feita em Delphi, criamos microsserviços de coleta, processamento, armazenamento e distribuição de dados, toda a stack. O sistema é fácil, intuitivo e robusto”, explica Rodrigo Ribeiro, gerente de projetos da Metahospitalar.

Graças à transformação digital e à crescente inovação dos dispositivos IoT, o leito hospitalar foi reinventado. As camas da Metahospitalar utilizam tecnologias como inteligência artificial e big data que, através de dados coletados pelos sensores, são capazes de alertar os enfermeiros e auxiliares de enfermagem quando os pacientes tentam se levantar, movimentos realizados pela cama, ângulos das superfícies, peso do paciente, chamada de enfermagem e alertas de decúbito.

Em particular, os dados sobre a atividade dos pacientes podem ser analisados por médicos e enfermeiros para procurar padrões ligados a condições médicas ou aumento do risco de quedas. “Sensores localizados no motor e estrutura da cama medem, por exemplo, o ângulo do dorso, o ângulo de pernas e a elevação de cada cama, o que é importante em condições diversas como melhoria da condição respiratória, pós-operatórios e prevenção de quedas. É possível ver os dados em dashboards tanto no computador como em aplicativos móveis e web e ainda configurar alarmes caso algum parâmetro saia fora do esperado”, detalha Ribeiro.

Camas hospitalares, em geral, têm vários componentes eletromecânicos que necessitam verificações periódicas para garantir que funcionem com eficiência e não comprometam a segurança ou o conforto do paciente. Os sensores que equipam a linha Cyberbed são capazes de alertar a equipe de engenharia clínica sobre problemas em seus componentes e ainda contribuir para a criação de um protocolo de manutenção preventiva delas.

Outra utilização importante das camas com sensores IoT é pelo setor administrativo do hospital. “Os gestores conseguem saber a ‘produtividade’ de cada leito. Quanto tempo ele ficou ocupado, vazio ou parado, sendo possível tomar decisões mais estratégicas quanto à ocupação hospitalar”, finaliza o gerente de TI.

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